Estudante maranhense ganha prêmio com pesquisa sobre janaúba

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Uma aluna da rede pública de ensino de Imperatriz (MA), Ana Clara Barros Almeida, de 17 anos, venceu uma feira científica nacional com um projeto que investiga o uso medicinal da planta janaúba e, com isso, garantiu a representação do Brasil em evento internacional nos Estados Unidos. Projeto premiado e reconhecimento internacional O estudo de Ana Clara foi iniciado em sala de aula e se aprofundou em laboratórios escolares, revelando potenciais terapêuticos da janaúba em determinados contextos de saúde. Com o prêmio da feira nacional, a estudante conquistou o direito de levar seu trabalho à feira internacional nos EUA, uma vitrine para jovens cientistas. Potencial da pesquisa para a saúde A abordagem da planta janaúba por Ana Clara chamou atenção por se tratar de matéria-prima com uso tradicional e possibilidade de aplicação terapêutica moderna. O projeto destaca a importância da pesquisa científica entre jovens e da valorização da biodiversidade maranhense como base para inovações. Ed...

Em Jaíba Emater utiliza jogos educativos para conscientizar alunos sobre preservação ambiental

Aprender brincando. Essa é a maneira que o escritório da Emater-MG no município de Jaíba, Norte de Minas, encontrou para ensinar crianças e adolescentes a cuidarem do meio ambiente. Por meio de um projeto experimental de educação ambiental são utilizados jogos, inclusive em ambiente virtual, para estimular a preservação ambiental.
A ideia de utilizar jogos educativos surgiu em 2007. Segundo a extensionista e idealizadora do projeto, Rosa Maria Ferraz, o objetivo é a “formação de consciência e responsabilidade ambiental nas crianças, oferecendo espaço de entretenimento e estreitamento de vínculo grupal entre elas”. Para o desenvolvimento do projeto, Ferraz conta com o trabalho voluntário do artista plástico, Salvador Paixão.
As atividades são realizadas com alunos de escolas do distrito de Mocambinho. Entre as ações está a criação de três tipos de jogos. O primeiro é um jogo de tabuleiro. Os participantes têm de completar um percurso e realizar algumas ações. As boas ações são recompensadas. O segundo é uma adaptação do tradicional jogo infantil amarelinha. Funciona da seguinte forma: ao lado da amarelinha tem um círculo divido entre ações corretas e inadequadas; com uma pedrinha, o participante tenta escolher uma boa ação. Caso obtenha sucesso, ele avança nos quadros da amarelinha.

“Nos dois jogos, a ideia básica é a mesma: premiar ações consideradas boas do ponto de vista ambiental e ‘punir’ as erradas. Os jogos trabalham com o corpo, divertem e colaboram no desenvolvimento da criança”, diz a extensionista Rosa Ferraz.
Além dos jogos, são utilizadas músicas compostas por Salvador Paixão e Rosa Ferraz. Nas canções, os autores buscam conscientizar os participantes sobre a necessidade da preservação ambiental. “A proposta foi dar preferência a uma educação mais prazerosa, lúdica. A partir disso, vislumbramos as crianças como um público capaz de promover também um acesso privilegiado aos adultos e, assim, caminhar na direção das mudanças de hábitos no cuidado com o meio ambiente”, diz a extensionista.Segundo Rosa Ferraz, as atividades fizeram sucesso entre os alunos. Com isso, em 2012, surgiu a ideia de criar um jogo para computador. A ação também foi desenvolvida em conjunto pela extensionista e Salvador Paixão. O local onde os estudantes moram serviu de modelo para o cenário virtual. No jogo, o personagem Takikata tem a missão de recolher todo o lixo que encontrar. Além disso, ele tem de escapar de aranhas gigantes.
De acordo com Ferraz, apesar de o jogo estar em fase experimental, foi aprovado pelos alunos. “Eles gostaram da ideia. Esperamos ter conseguido chamar a atenção deles para a preservação ambiental. Mas, o trabalho ainda está no começo. Precisamos de mais tempo”, diz.


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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