Mais de 2 toneladas de maconha são apreendidas após grave acidente na BR-251, em Fruta de Leite

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Uma ocorrência que inicialmente parecia apenas um grave acidente de trânsito terminou em uma das maiores apreensões de drogas do Norte de Minas Gerais. Mais de duas toneladas de maconha foram encontradas na carreta que se envolveu em uma colisão na BR-251, em Fruta de Leite, próximo a Salinas, no último sábado (18). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), após o encerramento da perícia e a retirada da carga, foram contabilizados 2.433 quilos de maconha. A informação foi confirmada oficialmente pelo órgão neste domingo (19). Acidente revelou o carregamento ilegal O acidente ocorreu no km 333 da BR-251 e envolveu duas carretas: uma que transportava frango congelado — e onde a droga estava escondida — e outra carregada com uvas. Segundo a PRF, o impacto frontal foi tão forte que rompeu o compartimento de carga da carreta que levava o entorpecente, espalhando caixas de frango e fardos de maconha por toda a pista. “No primeiro momento, parecia apenas um acidente grave com carga al...

Índios Xakriabás se reúnem com Ministério Público em Montes Claros

Cerca de 500 índios da tribo Xakriabá reinvindicam reintegração de terras da fazenda São Judas Tadeu. (Foto: Divulgação / Conselho Missionário Indigenista (CIMI) - Leste II)
As principais lideranças da comunidade indígena Xakriabá estiveram reunidas com o Ministério Público Federal na tarde desta segunda-feira (16), em Montes Claros (MG). A reunião, que foi solicitada pelos índios, teve como finalidade discutir assuntos de interesse da comunidade, como saúde e questões territoriais.
Entre os pleitos da comunidade, a ocupação da fazenda em Itacarambi, no Norte de Minas, também esteve na pauta. Segundo o procurador da República Marcelo Serqueira, os índios xakriabás permanecem no local até que seja julgada a ação de reintegração de posse, feita pelos proprietários da fazenda.
Ainda segundo o procurador, essa ação foi revogada, uma vez que não atendia o estatuto do índio, que prevê a intimação prévia da Funai e da União. "Fizemos uma petição de revogação dessa liminar, que foi prontamente atendida, uma vez que a ação não respeitava o estatuto, e por isso o Ministério Público ainda não se manifestou. Agora vamos aguardar o julgamento da questão do mérito, que será feito na 2ª Vara Federal", diz.
De acordo com o advogado que representa os índios, André Alves de Souza, a reunião foi bastante positiva, uma vez que o Ministério Público assegura os interesses dos índios. "O objetivo dessa reunião foi levar ao MP algumas preocupação da comunidade indígena, que teme que os conflitos sejam acirrados depois da revogação dessa liminar", diz.


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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