Em Rio Pardo de Minas e Taiobeiras, Copasa é acusada de poluir rio com esgoto sendo despejado sem qualquer tratamento
(Folha Regional) Há vários anos, populares e autoridades políticas cobram explicações da Copasa sobre as denúncias de que estaria despejando esgoto in natura no rio Pardo.
Conforme as denúncias feitas por populares através de vídeos e fotos, os dejetos coletados na cidade de Rio Pardo de Minas estariam sendo devolvidos ao rio sem o devido tratamento, já que o odor é insuportável. Também existem imagens de peixes mortos atribuídas ao despejo do esgoto.
Na reunião de vereadores e prefeitos com os dirigentes da Copasa, o vereador João Silveira, popular João Pescoço, cobrou explicações sobre o despejo de esgoto no rio, pois, segundo ele, ninguém consegue fornecer as devidas informações à população.
O vereador Wilson Belém disse que já esteve no local denunciado e presenciou o despejo dos dejetos no rio. Depois disso, encaminhou ofício à Copasa pedindo explicações e que já se passaram sete meses e nenhuma resposta foi dada.
Os técnicos da Copasa presentes à reunião realizada na Prefeitura de Taiobeiras garantem que o esgoto é tratado antes de ser jogado no rio. Eles relatam que o tratamento é feito com caixa de areia, reator e capineiras antes de jogar no rio, sendo que o mesmo procedimento é feito em todas as cidades da região.
Segundo a direção da Copasa na região, a quantidade de matéria orgânica presente no esgoto é medida conforme a média de DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio), sendo que essa média precisa ser de 55 anual e atualmente a média da Copasa é de 85, mesmo assim eles garantem que estão dentro da legislação.
Atualmente, a estação de tratamento de esgoto da Copasa em Rio Pardo de Minas tem capacidade para 8 litros por segundo e a demanda é de 5 litros por segundo, pois apenas 40% das residências na cidade estão ligadas à rede de esgoto.
Certo é que, existe outro grave problema envolvendo a Copasa em Rio Pardo de Minas: a companhia não tem outorga para lançamento de efluentes no rio. Mesmo assim, os técnicos da companhia garantiram para os vereadores e prefeitos que os efluentes despejados no rio são tratados e os órgãos fiscalizadores acompanham tecnicamente todo o processo.
No entanto, as explicações não convenceram, especialmente o vereador João Pescoço. “Ninguém acredita mais no que a Copasa diz. Estamos contando os dias para que termine o contrato de concessão, pois é preciso tomar atitudes, já que ninguém acredita na Copasa mais”, detonou o vereador. “As cobranças são diárias, mas a Copasa só nos enrola”, completou.
O prefeito Denerval Cruz, de Taiobeiras, defendeu que os dois municípios precisam se unir e fazer um trabalho técnico, com coletas e análises da água, para depois fazer a denúncia. “Temos que resistir, pois o problema vai continuar. A Copasa realmente está bagunçada a nível estadual, perdeu o crédito e todos os prefeitos reclamam. Temos que fazer uma agenda, coletar o material e fazer uma contraprova, pois precisamos de uma resposta técnica e acabar com esse disse-me-disse”, disse Denerval.
Conforme as denúncias feitas por populares através de vídeos e fotos, os dejetos coletados na cidade de Rio Pardo de Minas estariam sendo devolvidos ao rio sem o devido tratamento, já que o odor é insuportável. Também existem imagens de peixes mortos atribuídas ao despejo do esgoto.
Na reunião de vereadores e prefeitos com os dirigentes da Copasa, o vereador João Silveira, popular João Pescoço, cobrou explicações sobre o despejo de esgoto no rio, pois, segundo ele, ninguém consegue fornecer as devidas informações à população.
O vereador Wilson Belém disse que já esteve no local denunciado e presenciou o despejo dos dejetos no rio. Depois disso, encaminhou ofício à Copasa pedindo explicações e que já se passaram sete meses e nenhuma resposta foi dada.
Os técnicos da Copasa presentes à reunião realizada na Prefeitura de Taiobeiras garantem que o esgoto é tratado antes de ser jogado no rio. Eles relatam que o tratamento é feito com caixa de areia, reator e capineiras antes de jogar no rio, sendo que o mesmo procedimento é feito em todas as cidades da região.
Segundo a direção da Copasa na região, a quantidade de matéria orgânica presente no esgoto é medida conforme a média de DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio), sendo que essa média precisa ser de 55 anual e atualmente a média da Copasa é de 85, mesmo assim eles garantem que estão dentro da legislação.
Atualmente, a estação de tratamento de esgoto da Copasa em Rio Pardo de Minas tem capacidade para 8 litros por segundo e a demanda é de 5 litros por segundo, pois apenas 40% das residências na cidade estão ligadas à rede de esgoto.
Certo é que, existe outro grave problema envolvendo a Copasa em Rio Pardo de Minas: a companhia não tem outorga para lançamento de efluentes no rio. Mesmo assim, os técnicos da companhia garantiram para os vereadores e prefeitos que os efluentes despejados no rio são tratados e os órgãos fiscalizadores acompanham tecnicamente todo o processo.
No entanto, as explicações não convenceram, especialmente o vereador João Pescoço. “Ninguém acredita mais no que a Copasa diz. Estamos contando os dias para que termine o contrato de concessão, pois é preciso tomar atitudes, já que ninguém acredita na Copasa mais”, detonou o vereador. “As cobranças são diárias, mas a Copasa só nos enrola”, completou.
O prefeito Denerval Cruz, de Taiobeiras, defendeu que os dois municípios precisam se unir e fazer um trabalho técnico, com coletas e análises da água, para depois fazer a denúncia. “Temos que resistir, pois o problema vai continuar. A Copasa realmente está bagunçada a nível estadual, perdeu o crédito e todos os prefeitos reclamam. Temos que fazer uma agenda, coletar o material e fazer uma contraprova, pois precisamos de uma resposta técnica e acabar com esse disse-me-disse”, disse Denerval.
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