Criança de dois anos morre após ser atropelada por motorista embriagado e sem CNH
(Por Paula Alves, g1 Grande Minas) Uma criança, de dois anos, morreu após ser atropelada por um motorista embriagado, em Montes Claros (MG), na noite dessa terça-feira (1º). Segundo a Polícia Militar, o condutor, de 78 anos, fez o teste do etilômetro que apontou 0,78 miligramas por litro de ar expelido. Além disso, ele não tinha Carteira Nacional de Habilitação.
O atropelamento ocorreu a poucos metros da casa onde a menina morava, no bairro Camilo Prates. Ela estava acompanhada da avó e da bisavó, que recolhiam roupas secas em um varal improvisado em uma cerca.
“Ela estava pertinho de mim, quando, de repente, vi um carro descendo, sem rumo e sem farol. Apesar de sentir um vento frio nas costas, continuei catando as roupas, mas, segundos depois, senti falta da minha neta. Até falei ‘nossa, que carro doido!’. Perguntei para mãe sobre minha netinha e comecei a gritar ‘cadê ela, gente?’. Até achei que alguém no carro tinha pegado, roubado, mas não era. Dei alguns passos depois do varal e a vi caída no chão, com o rostinho cheio de sangue. Fiquei desesperada”, contou a avó Rosimary Ferreira Nunes.
Ela e os familiares perceberam que Rhanna Rafaela Rodrigues Nunes não se mexia e perdia sangue, por isso, a levaram ao Hospital Alpheu de Quadros. De lá, a garotinha foi encaminhada para a Santa Casa, onde morreu, às 23h25, de acordo com a PM. A causa da morte será apontada no laudo de necropsia, da Polícia Civil.
Já o condutor do veículo, ainda conforme a PM, foi agredido por populares, que tentaram linchá-lo depois de perceberem que Rhanna estava desacordada e ensanguentada.
“O Samu levou o autor para a Santa Casa e nessa unidade hospitalar foi possível fazer o teste do etilômetro, que acusou positivo. Ele está escoltado e sob cuidados médicos, uma vez que apresenta ferimentos na face. Após o atendimento, pode ser conduzido. Houve, infelizmente, a morte de uma criança de apenas dois anos de idade. Testemunhas sinalizaram, inclusive, que esse motorista praticava, minutos antes, manobras perigosas, em zigue-zague na pista”, explicou o tenente Daniel Lucas Lyra Ramos.
Ellen Teixeira, tia de Rhanna, foi quem amparou a mãe da menina. Ela conta que a sobrinha gostava de dançar e era muito querida por todos da família e do bairro. A tia cobra justiça em relação ao suspeito.
“Os médicos disseram que, no Hospital Alpheu de Quadros, ela teve uma parada cardiorrespiratória, de 21 minutos. Aqui [na Santa Casa], outros médicos tentaram salvá-la, mas não deu. Uma pessoa que estava bêbada matou minha sobrinha, uma criança que tinha a vida toda pela frente. Só dois aninhos de vida. Era pequenininha, mas sabia de tudo, sabia ser independente e alegre. O que eu e todos querem é justiça. A minha Rhanna não volta, mas, em nome dela, vamos cobrar que esse homem seja devidamente responsabilizado”, falou.
O atropelamento ocorreu a poucos metros da casa onde a menina morava, no bairro Camilo Prates. Ela estava acompanhada da avó e da bisavó, que recolhiam roupas secas em um varal improvisado em uma cerca.
“Ela estava pertinho de mim, quando, de repente, vi um carro descendo, sem rumo e sem farol. Apesar de sentir um vento frio nas costas, continuei catando as roupas, mas, segundos depois, senti falta da minha neta. Até falei ‘nossa, que carro doido!’. Perguntei para mãe sobre minha netinha e comecei a gritar ‘cadê ela, gente?’. Até achei que alguém no carro tinha pegado, roubado, mas não era. Dei alguns passos depois do varal e a vi caída no chão, com o rostinho cheio de sangue. Fiquei desesperada”, contou a avó Rosimary Ferreira Nunes.
Ela e os familiares perceberam que Rhanna Rafaela Rodrigues Nunes não se mexia e perdia sangue, por isso, a levaram ao Hospital Alpheu de Quadros. De lá, a garotinha foi encaminhada para a Santa Casa, onde morreu, às 23h25, de acordo com a PM. A causa da morte será apontada no laudo de necropsia, da Polícia Civil.
Já o condutor do veículo, ainda conforme a PM, foi agredido por populares, que tentaram linchá-lo depois de perceberem que Rhanna estava desacordada e ensanguentada.
“O Samu levou o autor para a Santa Casa e nessa unidade hospitalar foi possível fazer o teste do etilômetro, que acusou positivo. Ele está escoltado e sob cuidados médicos, uma vez que apresenta ferimentos na face. Após o atendimento, pode ser conduzido. Houve, infelizmente, a morte de uma criança de apenas dois anos de idade. Testemunhas sinalizaram, inclusive, que esse motorista praticava, minutos antes, manobras perigosas, em zigue-zague na pista”, explicou o tenente Daniel Lucas Lyra Ramos.
Ellen Teixeira, tia de Rhanna, foi quem amparou a mãe da menina. Ela conta que a sobrinha gostava de dançar e era muito querida por todos da família e do bairro. A tia cobra justiça em relação ao suspeito.
“Os médicos disseram que, no Hospital Alpheu de Quadros, ela teve uma parada cardiorrespiratória, de 21 minutos. Aqui [na Santa Casa], outros médicos tentaram salvá-la, mas não deu. Uma pessoa que estava bêbada matou minha sobrinha, uma criança que tinha a vida toda pela frente. Só dois aninhos de vida. Era pequenininha, mas sabia de tudo, sabia ser independente e alegre. O que eu e todos querem é justiça. A minha Rhanna não volta, mas, em nome dela, vamos cobrar que esse homem seja devidamente responsabilizado”, falou.
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