Prefeitura de Montezuma tenta comprar 18 litros de bebida alcóolica por habitante e é barrada pelo TCE-MG

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O Balneário de Montezuma é uma espécie de clube de diversão, com piscinas aquecidas e toboáguas. Foto: Prefeitura de Montezuma Dezoito litros por habitante. Essa foi a quantidade de bebidas alcóolicas que a prefeitura de Montezuma, no Norte do estado, tentou licitar em um processo de compra pública, suspenso pelo Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCE-MG) nesta quinta-feira (17). O valor total da contratação, que também previa a aquisição de outros tipos de bebidas, era de R$ 8,1 milhões O montante é superior à receita anual prevista pela Empresa Municipal de Turismo de Montezuma (Emutum), responsável pelo edital, que estimava 79 itens líquidos, sendo 43 deles com álcool. O objetivo da compra, conforme descrito no documento, era a “manutenção de atividades comerciais e turísticas do Balneário do Município de Montezuma”. O balneário funciona como um clube de diversão e lazer, com piscinas de águas quentes e toboáguas. Somente em itens alcoólicos, o certame descrevia o gasto de R$ 4,3 m...

Ministério Público recomenda demissão de parentes de prefeito e de vice-prefeito do município de Januária


O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Januária, no Norte de Minas, recomendou ao Poder Executivo do município que exonere todos os ocupantes de cargos comissionados, de funções comissionadas e contratados temporariamente que sejam cônjuges, companheiros ou parentes, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, do prefeito e do vice-prefeito.

Em relação aos secretários municipais, a Recomendação orientou que fosse mantido, no máximo, um parente no exercício de função política, desde que haja justificativa curricular para a nomeação. Os servidores efetivos, admitidos por concurso público, não são atingidos pela determinação. Ainda conforme o documento, o município não deve realizar novas nomeações que se apresentem em conflito com a lei.


Em atendimento à Recomendação, o Executivo exonerou no dia 1º de julho a secretária municipal de Desenvolvimento Social, irmã do prefeito. O ato foi comunicado ao MPMG nesta terça-feira, 9 de julho.

O promotor de Justiça Leandro Barboza, que assina a Recomendação, destaca que “a prática de nepotismo pode configurar abuso de poder capaz de causar enriquecimento ilícito, dano ao erário e atentado contra os princípios da administração, caracterizando ato ilícito de improbidade administrativa”.

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