AMAMS se reúne com Secretaria de Educação para discutir calendário letivo e pagamento do transporte escolar
A audiência contou ainda com as presenças do deputado eleito Zé Reis, ex-presidente da AMAMS e do advogado e assessor jurídico Alex Vieira. A secretária estadual de Educação, Júlia Figueiredo Goytacaz Sant'Anna explicou que o Estado havia programado o início do ano letivo na primeira quinzena de fevereiro, mas foi alertada pela AMAMS que os municípios ficaram sem receber os recursos do FUNDEB em 2018 e em alguns casos, foram obrigados a usar os recursos do Tesouro Municipal para pagar os salários dos servidores e 13º salários, enquanto vários municípios sequer conseguiram quitar essas dívidas. Por isso, a decisão de adiar o início do ano letivo para março, visando aliviar o caixa dos municípios, levando em conta o fato de que precisarão contratar professores apenas em março.
No caso do transporte escolar, a AMAMS mostrou que o Norte de Minas precisa de tratamento especial do Estado, levando em consideração que em muitos municípios existem grandes trechos a serem percorridos pelos veículos. Para agravar a situação, existem cinco parcelas do transporte escolar em atraso de 2018, o que dificulta ainda mais o retorno do ano letivo por parte dos prefeitos e prestadores de serviços. O que mais impressiona é a nova portaria do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran), que determina que cada veículo do transporte escolar deverá passar por uma inspeção veicular, ao custo de R$ 1,8 mil por veículo. O mais grave é que apenas uma empresa está autorizada a fazer esse serviço. A AMAMS se queixou que isso prejudica ainda mais as Prefeituras, que terão de cobrir essa despesa, sem dinheiro em caixa.
A secretária estadual de Educação, Júlia Figueiredo Goytacaz Sant'Anna ficou surpresa com os dados apresentados pela AMAMS e prometeu analisar todas demandas e responder oficialmente, ainda essa semana. Ela alega que no caso do transporte escolar a proposta era colocar em dia as parcelas deste ano, enquanto se discute uma solução para os meses atrasados. A AMAMS a alertou que a tendência é que os municípios não assinem o convênio com o Estado, ficando isentos de transportar os alunos da rede estadual.
Ascom | AMAMS
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