Em Porteirinha, dois homens são presos por tráfico de drogas

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Porteirinha (MG) – Dois homens foram presos na tarde desta terça-feira, 22 de julho, no bairro Pedra Azul, em Porteirinha, no Norte de Minas Gerai s , suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas. A ação ocorreu após a Polícia Militar receber uma denúncia anônima sobre movimentações suspeitas em um imóvel já monitorado por atividades ilícitas. Durante a abordagem ao local, um dos suspeitos tentou fugir, mas foi contido pelos policiais. No trajeto, ele teria dispensado 12 papelotes de cocaína, que foram recolhidos. No imóvel, os militares encontraram mais dois papelotes da mesma substância, uma bucha de maconha e dinheiro em espécie, totalizando R$ 193,50 — valor que, segundo os policiais, pode estar relacionado à venda de drogas. Os dois homens foram presos em flagrante e encaminhados para a delegacia, junto com o material apreendido. A operação reforça o combate ao tráfico na região e atende a denúncias da comunidade local. As investigações continuam para apurar se há outros envo...

Janaúba: Mulher diz ter gaze encontrada dentro dela dez dias após parto normal; médico nega acusação

PM foi até a Fundajan registrar boletim de ocorrência
feito pela família da paciente —
Foto: Paulo Henrique Ribeiro Soares/ Arquivo pessoal

(G1) Uma mulher de 32 anos registrou um boletim de ocorrência junto a Polícia Militar de Janaúba nesta terça-feira (18) em que acusa um médico de ter esquecido uma gaze, geralmente utilizada para fazer limpeza de curativos, dentro do corpo dela. A paciente da Fundação Hospitalar de Janaúba (Fundajan) foi submetida a um parto normal há dez dias e foi internada na mesma unidade de saúde na noite dessa segunda (17); a família relata que a mulher sentiu dores, febre e pressão alta e por isso resolveu procurar atendimento.

Segundo a família da paciente, ela foi atendida pelo mesmo médico que realizou o parto e ele teria encontrado a gaze que esqueceu dentro dela. A irmã da mulher diz que ela recebeu alta na manhã desta terça e que passa bem. Ela relata que a mãe viu o momento em que o médico retirou a gaze da região vaginal da irmã e jogou no lixo, e por estar assustada com a situação resolveu recolher o material junto às luvas descartadas da lixeira.

“Ele tirou a gaze de dentro da vagina dela e jogou no lixo, junto a restos de placenta. Ele até tentou esconder com as luvas, já foi retirando a luva e enrolou na gaze para disfarçar e jogou fora. Minha mãe resolveu recolher porque a situação é muito absurda, aí tiramos a foto para registrar”, conta Jéssica Karine De Jesus Machado, irmã da paciente.

A paciente desconfiou que algo estava errado porque a suposta gaze esquecida provocava mau cheiro e dores, segundo familiares. Jéssica conta ainda que a família teve problema com o médico desde o dia do parto porque a irmã não foi submetida a cirurgia cesárea.

“Ela estava com pressão alta e sentindo muitas dores. Mesmo assim, ele disse que não havia recomendação para cesárea e ela ficou horas em trabalho de parto. Houve demora no atendimento, muita dificuldade. A pediatra até disse que uma alteração nos olhos do bebê pode ser por conta do parto normal forçado”, diz.

A família da paciente informou que protocolou uma denúncia junto ao Ministério Público no fim da tarde desta terça-feira (18).

O que dizem os responsáveis pelo atendimento
No boletim de ocorrência, o médico que atendeu a paciente informou que ela esteve internada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e que passou por trabalho de parto sem apresentar nenhum estado de emergência que exigisse cesariana.

Por telefone, o médico confirmou ao G1 que fez um segundo atendimento à paciente nessa segunda e que não sabe como a família chegou à conclusão de que ela estivesse com uma gaze esquecida dentro dela.

“Não sei como chegaram a essa conclusão. Recebi um plantão semana passada e eles estavam lá interessados em fazer cesárea, mas não tinha indicação. Foi feito um parto normal. Depois de 10 dias eles me procuraram no hospital, alegando que ela sentia dores. A episiotomia [corte feito para ampliar canal de parto] estava infeccionada, e uma outra médica já havia passado antibiótico. Ontem eu examinei, o corte estava normal, mas tinha secreção. Fiz um toque e tinha um coágulo de sangue e pus. Eu orientei ela a continuar tomando antibiótico e limpei, só isso”, explica.

O médico disse que acredita que a família ficou insatisfeita por não ter sido feita a cesariana. “Isso tudo partiu de um parto que não foi cesárea como eles queriam. Eles estão tentando por algum intuito me prejudicar, mas não vão prejudicar não”, diz.

O membro da comissão interventora responsável pelo hospital, Bruno Ataíde, também foi procurado pelo G1 e afirmou que a Fundajan vai apurar o caso. “O hospital vai apurar o caso junto ao diretor técnico. O diretor vai checar prontuário, fazer todo trâmite para apurarmos a conduta do profissional. O médico relata que não é uma gaze. Até então, o que a gente sabe é pelas redes sociais, mas ainda não fomos notificados pela ouvidoria. Estamos agindo para apurar os fatos e depois nos manifestar”, diz.

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