Homens são presos por transportarem araras azuis na MGC-122


Dois homens, sem idades divulgadas, foram presos após serem pegos com algumas araras azuis, durante fiscalização na MGC-122, neste domingo (17).

Segundo a Polícia Militar Rodoviária, ao iniciarem a abordagem, o passageiro demonstrou nervosismo, despertando uma suspeita. Foi realizada então, uma busca no carro e foram encontradas sete caixas no porta-malas, duas caixas de papelão e cinco plásticas revestidas com um saco verde de nylon, todas carregadas com aves silvestres, entre elas araras azuis e jandaias coquinho.

Ao ser questionado sobre a autorização de transporte dos animais, o condutor disse que não possuía e contou que estava vindo de Pindaí, Bahia, quando foi abordado em um posto de combustíveis por um desconhecido, que ofereceu R$ 500,00 para que ele trouxesse as aves até Montes Claros.

O passageiro disse que estava de carona e não sabia de mais dados sobre os fatos.

O veículo, os homens e os animais foram conduzidos até a companhia de Polícia de Espinosa e o apoio dos militares de meio ambiente foi solicitado. Ao conversar com o passageiro, ele disse que era pedreiro e veio de Magé, Rio de Janeiro, para fazer um orçamento na Bahia, mas não sabia dizer o nome da cidade; na sequencia mudou a versão, dizendo que apenas parou em uma pensão para dormir na Bahia e era companheiro do condutor, não sabendo passar mais informações.

O condutor relatou que veio de Magé, Rio de Janeiro, trazer o passageiro para fazer um orçamento de um serviço, mas não soube informar o local exato e nem que serviço seria esse, não sabendo também esclarecer mais detalhes do transporte e nem assumindo ser o proprietário das aves.

Ao realizar a busca no veículo, foi localizado diversos sacos de nylon, iguais aos que estavam sendo utilizados para este transporte, bem como foi encontrado diversas penas antigas e, provavelmente, o carro já foi usado anteriormente para transportar animais.

As aves apresentavam idades diferentes, uma grande parte dispõe de dificuldade para alimentar, por causa do pouco tempo de vida. Elas estavam presas em caixas plásticas pequenas, em ambiente apertado, com fome e sede, já demonstrando sinais de exaustão extrema. Elas foram encaminhadas ao Cetas.

Os autores foram presos em flagrante delito, autuados do tipo penal previsto no artigo 29 da lei de crimes ambientais 9605/98.

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