Amâncio Oliva lidera avanço histórico no Vale do São Francisco: COMSAF lança sistema de potabilização que levará água tratada para mais de 2 mil famílias ribeirinhas

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O Vale do São Francisco vive um dos momentos mais importantes de sua história recente — e a frente dessa transformação está o prefeito de Varzelândia e presidente do COMSAF, Amâncio Oliva, cuja atuação firme, técnica e comprometida tem reposicionado o consórcio como uma das maiores forças administrativas da região. No último sábado, 29 de novembro, o COMSAF — Consórcio Intermunicipal Multifinalitário de Gestão Pública do Vale do São Francisco — esteve no quilombo da Palmeirinha, em Pedra de Maria da Cruz, para apresentar oficialmente o Projeto de Potabilização da Água, uma iniciativa inovadora que vai levar água tratada diretamente para dentro das casas de mais de duas mil famílias ribeirinhas. A comitiva contou com a presença do deputado estadual Ricardo Campos, do secretário-executivo do COMSAF, Agmar do Quilombo e de diversas lideranças políticas locais. Mas foi Amâncio Oliva quem conduziu o momento com a autoridade de quem conhece os desafios da região e trabalha diariamente para s...

MPF Janaúba denúncia trabalho escravo em fazenda de produção de banana em Jaíba

O Ministério Público Federal (MPF) em Janaúba denunciou um produtor rural por submeter um trabalhador a condição análoga à escravidão. Segundo a denúncia, agentes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizaram fiscalização na Fazenda Novo Sítio, em Jaíba, também no Norte de Minas, para averiguar as condições de trabalho dos empregados contratados para os serviços de cultivo e corte em plantações de banana.

No local, encontraram o trabalhador N.L.S. submetido a condições análogas à de escravidão. A vítima morava em Esperantina, no Piauí, quando soube da vaga de trabalhador rural na propriedade. Em contato com a irmã do denunciado, ele recebeu uma proposta de remuneração de R$ 1.700 e alojamento para moradia.

Em outubro de 2016, a vítima iniciou viagem à cidade mineira com a companheira, menor de idade, e sua filha recém-nascida, que foram impedidas de embarcar por falta de documentação. Para buscar a família do trabalhador, o denunciado cobrou da vítima o valor de R$ 1.500,00.

Ainda de acordo com MPF, ao chegar a Minas, a família foi alojada num casebre de alvenaria, com reboco inacabado e sem a porta dos fundos, coberto por telhas de amianto do tipo "caletão", com furos e frestas visíveis que, nos períodos de chuva, permitia a entrada da água, molhando todo o interior.

Nos períodos secos, as telhas de amianto retinham o calor, superaquecendo o interior do imóvel. Além disso, as frestas na cobertura e a ausência de uma das portas externas expunha os moradores a constantes riscos de furtos e de ataques por animais peçonhentos.

O local foi caracterizado pelo Relatório Técnico de Inspeção do MTE como "completamente inapropriado para habitação humana". Além disso, o imóvel foi anteriormente utilizado para armazenamento de agrotóxicos, o que podia ser constatado em dias de chuva, quando o solo molhado exalava forte cheiro desses produtos.

A casa também não tinha nenhuma instalação sanitária, obrigando a vítima e sua família a utilizaram, para higiene corporal, o banheiro da casa de vizinhos. "Ademais, constatou-se que o trabalhador e sua companheira se viam obrigados a defecar próximo às bananeiras ou em sacos plásticos, que eram, em seguida, descartados nos fundos do imóvel, gerando forte odor no local", relata a denúncia.

Não havia ainda água encanada e tampouco fornecimento de água potável. A água tinha de ser buscada em casa de vizinhos e era consumida sem passar por qualquer processo de purificação ou filtragem.

Jornada excessiva
Os fiscais também constataram que o trabalhador manuseava agrotóxicos, utilizados para combater pragas na lavoura de banana, sem roupas adequadas, luvas ou equipamento de proteção para o nariz que permitisse ao trabalhador respirar sem correr riscos.

A roupa usada durante a aplicação dos produtos era lavada pela própria vítima, junto com as roupas da família, inclusive as da filha de apenas 10 meses de idade, expondo-a a graves riscos de contaminação.

As ilegalidades se repetiam na jornada de trabalho, que era cumprida em todos os dias de semana, sem descanso semanal remunerado, sendo que, nos períodos de maior produção, N. trabalhava das seis da manhã até sete da noite, havendo dias em que chegou a trabalhar até as 22 horas.

Em maio deste ano, o fazendeiro pediu a carteira de trabalho do empregado, para fazer o devido registro, mas não mais a devolveu, nem quando N. informou-lhe que gostaria de ir embora da fazenda. O crime de trabalho escravo tem pena que vai de 2 a 8 anos de prisão.


Fonte: MPF

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