Prefeita Elbe Brandão leva voz de Nova Porteirinha a Brasília e defende municípios de pequeno porte

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Nesta quarta-feira, 10 de setembro, a prefeita de Nova Porteirinha, Elbe Brandão, cumpriu mais uma importante agenda em Brasília, participando da reunião da Bancada Mineira no Congresso Nacional. A gestora representou não apenas seu município, mas também todos os municípios mineiros com até 10 mil habitantes, reafirmando seu papel de liderança e articulação em defesa das cidades de pequeno porte. Durante o encontro, Elbe Brandão levou as demandas prioritárias das comunidades que, muitas vezes, enfrentam maiores desafios para garantir infraestrutura, saúde, educação e geração de oportunidades. Sua atuação destacou a importância de que os recursos federais cheguem de forma justa e eficaz às localidades menores, possibilitando avanços concretos no desenvolvimento regional. “Estar aqui é levar a voz de Nova Porteirinha e também de tantos outros municípios que precisam ser ouvidos. Nosso compromisso é lutar para que cada cidade, independentemente do tamanho, tenha condições de crescer, gera...

Exemplo em Salinas: Aos 11 anos, menina empreendedora faz artesanato para pagar faculdade

Menina aprendeu a fazer bordados com a tia
(G1) Mariane Pereira de Oliveira tem 11 anos, mora em Ferreirópolis, distrito rural de Salinas (MG), estuda na rede pública e sonha em fazer uma boa faculdade logo que concluir o Ensino Médio. “Ainda não sei qual vai ser o curso, mas estou pensando”, esclarece, em tom de brincadeira.
A menina é bastante estudiosa. Segundo a família, chega a ser 'caxias' quando o assunto são os estudos. Ela segue o caminho certo para ser aprovada no vestibular. Na escola, as notas são sempre acima da média. O problema, que já previu desde pequena, seria ter condições financeiras para custear as mensalidades. “Acho que meus pais não teriam como pagar. Um curso bom é muito caro”, conta.
Mariane mora em uma casa simples com os pais. O que a família conquistou até hoje sempre foi com muito trabalho, superando as dificuldades. Esse contexto de distantes oportunidades e muita determinação despertou o espírito empreendedor da menina.
Há cerca dois anos, ela aprendeu com a tia a fazer bordados à mão em toalhas de mesa, panos de prato e outras peças. Mariane aproveita cada festa ou reunião de família para vender os produtos que faz. A maior parte do dinheiro vai direto para o "caixa dos estudos", mas também usa o recurso para fazer compras programadas.
O primeiro investimento foi em um tablet. Para conseguir comprar o aparelho, juntou a quantia suficiente em apenas seis meses. "Ela chegava da escola e depois que terminava todas as tarefas já começava a bordar", conta o pai de Mariane, Lorisvaldo Pereira de Olivera, incentivador da filha.
Ela também é muito generosa, segundo a mãe. "Se tem alguém passando necessidade, ela pega do dinheiro que guarda e ajuda, por conta própria", conta Nadir Pereira de Oliveira, mãe de Mariane. "Antes, nós tínhamos a preocupação de ela se tornar materialista, mas hoje não temos mais. Ela até pede para dividir a conta quando saímos em família para comer algo".

Fazendo o dinheiro render
A vontade em poder custear os sonhos surgiu desde bem cedo, quando Mariane tinha cinco anos. “Não queria depender exclusivamente dos meus pais. Quando eu queria comprar uma bala ou um salgadinho, ia lá e comprava com meu dinheiro”, explica.
No início, ela guardava as moedinhas que ganhava dos pais ou de algum familiar em um cofrinho. Depois passou a fazer investimentos. Mariane ganhou uma vaca, que dividia com uma tia. Mas em pouco tempo, acabou comprando a parte da tia com o dinheiro que havia guardado e começou a lucrar.
“Meu avô me ajudou, vendendo a vaca. Com a metade do dinheiro, compramos um bezerro, que cresceu e também foi vendido. Hoje tenho duas vacas e um bezerro, e pretendo continuar fazendo o dinheiro render e guardar para a faculdade”, ressalta.
A família já vê como certo o futuro promissor da pequena empreendedora, e já pensa em como vai ser quando ela terminar os ensinos fundamental e médio, passar no vestibular e ter que se mudar do distrito. "Vamos ficar na saudade, mas vai valer a pena. Pela vontade que ela tem de vencer, vai ter um futuro brilhante", completa o pai.

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