Em São João da Ponte, PC indicia padrasto por lesão corporal seguida de morte do enteado
Felício e a mulher brigavam com frequência, disseram familiares e Conselho Tutelar |
A PC chegou a conclusão de que o bebê foi morto após uma discussão do casal. O padrasto empurrou a mulher quando ela iria dar banho no menino, Michele se desequilibrou e a cabeça da criança bateu na parede. Apesar do exame do Instituto Médico Legal apontar que a criança tinha fissuras no ânus, o delegado descartou a hipótese de abuso sexual.
A Polícia foi chamada quando a médica, que fez o atendimento do bebê, teve informações de que o casal brigava constantemente e havia denúncias de maus-tratos. Ao informar aos pais da morte da criança, os dois fugiram do hospital.
O Conselho Tutelar da cidade e a família confirmaram que o relacionamento dos dois era conturbado e marcado por brigas constantes. Felício foi trabalhar no Sul de MG, conheceu Michele e a trouxe junto com o bebê, recém-nascido, para o Norte do estado.
"Recebemos uma denúncia de que ele havia queimado o bebê, fomos na casa e eles dois disseram que o menino havia levado uma picada de inseto, por isso ele fez uma mistura de farinha e colocou no local. Depois descobrimos que ele havia puxado a criança pelo pé e usou da mistura para esconder o lugar que havia ficado roxo. Recebemos informações também de que ele furava as bolhas da queimadura com agulhas, voltamos no local e eles negaram. Já encontramos a mulher com a testa inchada, com a boca cortada e com hematomas pelos braços, mas ela sempre inventava uma desculpa e dizia que havia se machucado", disse a conselheira tutelar, Luciene da Silva no dia do crime.
Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com
Fonte: G1
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