Em Janaúba, duplo homicídio choca moradores do bairro Ribeirão do Ouro

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Na tarde deste sábado, 16 de agosto, um crime violento tirou a tranquilidade dos moradores do bairro Ribeirão do Ouro, em Janaúba, no Norte de Minas Gerais. Um duplo homicídio foi registrado nas imediações de um bar situado na avenida Vereador José Prates, próximo a uma igreja, mobilizando equipes da Polícia Militar e da Polícia Civil. De acordo com as primeiras informações, duas pessoas do sexo masculino foram assassinadas. Uma das vítimas estava sentada em uma cadeira quando foi surpreendida e atingida por disparos de arma de fogo, morrendo ainda no local. O outro homem foi encontrado caído na calçada, também alvejado, sem qualquer chance de socorro. Até o momento, as autoridades não divulgaram a identidade das vítimas, nem há informações sobre a motivação ou a autoria do crime. A dinâmica exata do duplo homicídio ainda será apurada, mas a perícia técnica esteve no local para coletar evidências que possam auxiliar nas investigações. A Polícia Militar realizou diligências nas redondez...

Força-tarefa tenta resolver crise na saúde de Januária, o calo no sapato da reeleição do prefeito Manoel Jorge

(Por Luís Cláudio Guedes) O governo de Minas interveio, na semana passada, na rotina de trabalho do Hospital Municipal de Januária. Mantida pela Prefeitura, a unidade é uma fonte permanente de dores de cabeça para o prefeito do turno, o petista Manoel Jorge. A pedido de Manoel, foram criadas, em caráter emergencial, força-tarefa com duas equipes estratégicas de execução e assessoramento.
Técnicos especializados, importados em boa parte de Montes Claros, já estão em Januária para substituir os servidores que ocupavam os postos-chave na saúde local. A proposta dos interventores é reestruturar o setor e normalizar a prestação dos serviços na microrregião de Januária.
Se a força-tarefa tiver sucesso, o que não é certo, porque Januária, como é sabido dos meus 17 leitores, não é território para amadores, quem vai sair mesmo da UTI é o prefeito Manoel Jorge - que comanda uma administração que respira por aparelhos. Boa parte das dificuldades e desgaste de imagem enfrentada pelo prefeito ao longo deste primeiro mandato tem sua origem na área da saúde – que teve agora nada mais, nada menos do que seis titulares, com média de permanência no cargo de apenas cinco meses.
É por essas e outras que Manoel Jorge tem futuro incerto na hipótese de buscar a reeleição. Como a crise no Hospital de Januária é basicamente financeira, o prefeito conseguiu que a Secretaria de Estado de Saúde tratasse caso com o status de ‘estado de emergência sanitária’, o que facilitou a liberação dos recursos do Pro-Hosp – cerca de R$ 780 mil. Outra medida reajustou o repasse destinado à urgência e emergência, de R$ 40 mil para R$ 100 mil.
Sem ônus
O Hospital Municipal tem déficit financeiro de R$ 1,2 milhão. A unidade, que atende pacientes de microrregião formada por sete municípios, encontra-se sucateado, sem material médico-hospitalar e equipamentos que levaram a suspender as cirurgias eletivas. O secretário de Desenvolvimento e Integração do Norte e Nordeste de Minas Gerais, Paulo Guedes, fez a intermediação junto à Secretaria da Saúde para conseguir aporte financeiro para o hospital.
A equipe especial que agora assume o Hospital conta com cinco profissionais, cedidos pela secretaria de Estado de Saúde, com ônus para o município (pretendo voltar nesse ‘com ônus do município’ em outro artigo, para mostrar que não é só inferno que anda cheio de boas intenções). Seja como for, a força-tarefa já diagnosticou coisas do arco da velha por lá. A boa notícia é que não há propriamente uma máfia do avental atuando no Hospital, como costumam difundir os adversários do prefeito Manoel Jorge, mas o que não faltam são exemplos de má gestão que faz os recursos públicos escorrer pelo ralo.
Numa delas, descobriu-se que o Hospital remunera um médico para cuidar de um bloco cirúrgico que não funciona. Noutra, o município deixa de receber R$ 20 mil mensais porque não instalou serviço de ouvidoria aos usuários dos serviços da unidade. Em menos de uma semana de intervenção, a força-tarefa conseguiu repactuar alguns contratos e redução da folha de pagamento, com redução de R$ 100 mil nos custo operacional do sistema. “Agora podemos acreditar que Januária vai ter uma saúde de qualidade e em tempo recorde”, comemorou o prefeito Manoel ao saber da notícia da transfusão de recursos do Estado para o Hospital Municipal. Oxalá em tempo recorde o suficiente para facilitar sua vida no período eleitoral que se aproxima.

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