Câmara de Nova Porteirinha aprova repasse anual de R$ 40 mil ao Asilo São Vicente de Paulo

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Reunião realizada no dia 11 de julho. Foto: Pablo de Mello. Em sessão realizada no último dia 11 de julho, a Câmara Municipal de Nova Porteirinha aprovou, em primeiro turno, o projeto de lei que autoriza o Executivo a realizar ajuda de custo anual no valor de R$ 40 mil ao Asilo São Vicente de Paulo, localizado em Janaúba. A iniciativa representa um avanço significativo na política de assistência social do município, especialmente no cuidado com os idosos. A aprovação contou com o apoio da maioria dos vereadores. Apenas dois parlamentares — Tereza do Social e Rona Cabeção — optaram por se abster. Os demais reconheceram a importância do projeto, destacando o impacto direto na vida de idosos de Nova Porteirinha, que hoje dependem da instituição sediada em Janaúba, já que o município ainda não conta com um abrigo próprio. Compromisso com os idosos O vereador Marcos Paulo, um dos principais defensores da proposta, destacou a relevância social da medida: “É um valor ainda modesto, mas repres...

Procurador alerta para riscos de mineroduto em Rio Pardo de Minas

(Por Ana Paula Pedrosa) Nos próximos anos, Minas Gerais pode ter mais quatro minerodutos – sistemas de tubulação para transportar minério de ferro, ligando a mina ao porto – de grande porte cortando dezenas de seus municípios. Juntos, eles cortarão 98 municípios em quatro Estados (Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia), sendo que 70 dessas cidades são mineiras. Por sua extensão – todos com mais de 400 Km –, pelo número de municípios atingidos, pelo potencial de danos sócio-ambientais que causarão e pelo grande consumo de água necessário para colocar essas estruturas em funcionamento, os projetos já preocupam os Ministérios Públicos Estadual (MPMG) e Federal (MPF-MG).
“A perspectiva de mais quatro minerodutos em Minas Gerais está me deixando de cabelo em pé pelas inquietações sociais e ambientais que esse tipo de obra provoca”, diz o procurador da República do Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF-MG), José Adércio Leite Sampaio. Três projetos ainda não têm sequer a licença prévia (LP) – que atesta a viabilidade do projeto – e outro, o da Anglo American, já aguarda a licença de operação. Contra esse, o procurador já ajuizou uma ação na Justiça, e assinou um Termo de Ajustamento de Conduta pedindo que a empresa repare os danos causados aos moradores e ao meio ambiente antes de começar a operar.
Juntos, os quatro novos minerodutos terão capacidade para transportar cerca de 100 milhões de toneladas de minério por ano. Eles irão se somar aos três minerodutos já operados pela Samarco. O mais recente entrou em operação no início deste mês e tem cerca de 400 Km entre Mariana (MG) e Anchieta (ES), com capacidade para 20 milhões de toneladas anuais.

Rio Pardo. Depois do projeto Minas-Rio, da Anglo American, previsto para entrar em operação no fim do ano, o mais adiantado é o do Vale do Rio Pardo, da Sul Americana de Metais (SAM). A empresa já entrou com o pedido de licenciamento no Ibama e a expectativa é obter a LP ainda neste ano e colocar a tubulação para funcionar em 2017. O projeto liga a mina em Grão Mogol, no Norte de Minas Gerais, ao porto em Ilhéus (BA). O mineroduto tem autorização para captar 6.200 m³ de água por hora em uma região que tradicionalmente sofre com secas e tem dificuldades para manter até o abastecimento regular à população.

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