Sesc e Senac chegam a cidades acima de 50 mil habitantes
Obstinado. Mineiro, de Coromandel, o empresário Lázaro Gonzaga diz que o Sesc tem um débito com o Estado na assistência social |
Devido ao porte das cidades que não comportam uma unidade fixa, no restante dos municípios, o atendimento é móvel e itinerante, feito com carretas. Do Sesc, são 18 carretas e do Senac são oito, e mais veículos estão em fase de aquisição para o Sesc chegar a 40 e o Senac, a 20 carretas. São 220 mil alunos preparados por ano, e a meta de Lázaro é chegar a 250 mil alunos.
Outra adequação está sendo feita para evitar a ociosidade. Onde tem uma unidade grande do Sesc, outra unidade do Senac é colocada junto para funcionar, como um sistema. "No Sesc e no Senac, tivemos uma evolução que começou em 2010, quando assumi, e que vai até 2014, onde 66% do atendimento do Senac será gratuito", garante Lázaro Gonzaga. Presidente da Fecomércio Minas, a federação que coordena a ação de 29 sindicatos filiados e 22 conveniados, Lázaro Gonzaga é responsável ainda pela administração do Sesc e do Senac, duas entidades que vivem da contribuição social da folha de emprego das empresas, com o recolhimento de 1,5% e 1%, respectivamente.
Lázaro Gonzaga conta que elegeu algumas prioridades na mudança da realidade do sistema mineiro que dirige. "As entidades viviam isoladas umas das outras, então provemos a integração de Fecomércio Minas, Sesc, Senac e sindicatos. Cada entidade tem sua especificidade, mas temos as áreas complementares", explica o dirigente.
A outra decisão foi a internacionalização das ações. "Nós não mandávamos missão internacional e de intercâmbio. Hoje, o pessoal já está na quinta missão para vários lugares como Estados Unidos, Europa e Ásia". A Disney, nos EUA, é referência e qualidade de serviço. "Temos mandado nossas lideranças à Disney para aprender", diz.
Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com
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