Sesc e Senac chegam a cidades acima de 50 mil habitantes

Obstinado. Mineiro, de Coromandel, o empresário Lázaro Gonzaga diz que o Sesc tem um débito com o Estado na assistência social
Com um Orçamento anual superior ao da maioria dos 853 municípios mineiros, as unidades fixas do Serviço Social do Comércio (Sesc), com R$ 360 milhões, e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), com R$ 228 milhões, querem estar em todas as cidades acima de 50 mil habitantes de Minas Gerais. Essa é a meta do presidente do sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos, Lázaro Luiz Gonzaga, 60. As novas unidades estão em estudo. "Eram 300 cidades quando assumi, hoje temos presença em 600 municípios com algum tipo de ação do sistema", informa Lázaro Gonzaga.
Devido ao porte das cidades que não comportam uma unidade fixa, no restante dos municípios, o atendimento é móvel e itinerante, feito com carretas. Do Sesc, são 18 carretas e do Senac são oito, e mais veículos estão em fase de aquisição para o Sesc chegar a 40 e o Senac, a 20 carretas. São 220 mil alunos preparados por ano, e a meta de Lázaro é chegar a 250 mil alunos. 
Outra adequação está sendo feita para evitar a ociosidade. Onde tem uma unidade grande do Sesc, outra unidade do Senac é colocada junto para funcionar, como um sistema. "No Sesc e no Senac, tivemos uma evolução que começou em 2010, quando assumi, e que vai até 2014, onde 66% do atendimento do Senac será gratuito", garante Lázaro Gonzaga. Presidente da Fecomércio Minas, a federação que coordena a ação de 29 sindicatos filiados e 22 conveniados, Lázaro Gonzaga é responsável ainda pela administração do Sesc e do Senac, duas entidades que vivem da contribuição social da folha de emprego das empresas, com o recolhimento de 1,5% e 1%, respectivamente. 
Lázaro Gonzaga conta que elegeu algumas prioridades na mudança da realidade do sistema mineiro que dirige. "As entidades viviam isoladas umas das outras, então provemos a integração de Fecomércio Minas, Sesc, Senac e sindicatos. Cada entidade tem sua especificidade, mas temos as áreas complementares", explica o dirigente. 
A outra decisão foi a internacionalização das ações. "Nós não mandávamos missão internacional e de intercâmbio. Hoje, o pessoal já está na quinta missão para vários lugares como Estados Unidos, Europa e Ásia". A Disney, nos EUA, é referência e qualidade de serviço. "Temos mandado nossas lideranças à Disney para aprender", diz.










Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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