Alvo da PF mantém candidatura

Afastado. Antônio Cordeiro foi proibido de se aproximar a menos de 100 m de repartições públicas
Montes Claros. Mesmo após ter sido alvo da operação Odin da Polícia Federal, o prefeito afastado de Coração de Jesus, no Norte de Minas, ainda tenta a reeleição. Antônio Cordeiro de Faria (PSDC), conhecido como Toninho, é suspeito de aliciar testemunhas e outros investigados envolvidos em episódios de fraudes em processos licitatórios e foi obrigado a usar uma tornozeleira eletrônica presa ao corpo.
O prefeito foi proibido, pelo Ministério Público Federal, de se aproximar a menos de 100 metros de qualquer repartição pública da cidade. De acordo com o delegado chefe da PF de Montes Claros, Maurício de Freitas, as investigações não têm data para serem encerradas.
O candidato não pode também entrar em contato com servidores públicos e nem com os outros investigados pela operação do MPF em parceria com a PF.
Segundo o chefe de cartório da 94ª zona eleitoral, que é responsável por Coração de Jesus, Joel Antunes Ferreira, na legislação eleitoral não há nada referente ao local onde deve ser realizada a cerimônia de posse do vencedor das eleições municipais. Desta forma, se Toninho Cordeiro vencer, o prefeito afastado poderá tomar posse, mas não será permitido que ele entre no prédio da prefeitura.
Neste ano, o pequeno município de 26 mil habitantes possui dois candidatos ao cargo de chefe do Executivo na cidade além de Toninho: o ex-prefeito Ronaldo Mota Dias (PR), o Ronaldinho, da Coligação "Muda Coração" e o advogado Pedro Magalhães Araújo Neto (PSC), o Dr. Pedrinho, da "Respeito e Dignidade".
Prefeito entre 2005 e 2008, Ronaldinho quer voltar ao poder quatro anos depois de ser derrotado nas urnas por Toninho Cordeiro, que evitou sua reeleição. O prefeito afastado, por sua vez, quer entrar para a história ocupando o cargo maior do Executivo municipal pela quarta vez.

Montes claros. Candidato do PSTU a prefeito de Montes Claros, Filipe Gonçalves pode não concorrer nas eleições do próximo dia 7 de outubro. É que o diretório nacional de seu partido entrou com um requerimento para pedir o cancelamento da sua candidatura junto ao juiz eleitoral da 184ª zona eleitoral.
Segundo o documento, o partido tem normas internas que não estariam sendo cumpridas pelo candidato a prefeito de Montes Claros.
Filipe Gonçalves deveria divulgar o programa de diretrizes do PSTU, mas não estaria cumprido o acordo.
Questionado pela reportagem de O Tempo, o candidato admitiu ter recebido uma ligação do diretório nacional, e, depois, um e-mail que ainda não respondeu. O candidato afirmou que ainda não teve a oportunidade de se defender. "Em nenhum momento deixei de lado a ideologia do partido", afirmou.


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

Comentários

  1. ETA BRSIL SEM JEITO NE MINHA GENTE.
    LUGAR DE BANDIDO E NA CADEIA E NAO NA VIDA PUBLICA.
    ISSO E MESMO UMA VERGONHA, DEVERIA A CIDADE SAIR A RUA E EXPULSAR ESTE VAGABUNDO DO CONVÍVIO NA CIDADE.
    A JUSTIÇA E MUITO FALHA E É ASSIM QUE AS VEZES A POPULAÇÃO FAZ JUSTIÇA COM AS PRÓPRIAS MAO.
    FORA VAGABUNDO

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