Missão Paraguaia visita o Norte de Minas

Gestores do Ministério da Saúde do Paraguai da JICA,
(Japan International Cooperation Agency) vistam SAMU Macronorte 

A Rede de Urgência e Emergência do Norte de Minas recebeu, nesta semana, a visita de profissionais do Ministério da Saúde do Paraguai, que vieram conhecer a experiência norte-mineira na organização em rede do atendimento às urgências e emergências. O grupo visitou Minas Gerais no período de 8 a 13 de novembro, e participou de uma série de atividades sobre organização das redes assistências à saúde.
Segundo a sanitarista da OPAS/OMS, Ana Laura Brandão, que acompanha o país desde 2008, a visita dos técnicos paraguaios está inserida no Projeto de Identificação e Promoção de Iniciativas Bilaterais de Fortalecimento de Sistemas e Serviços de Saúde na Sub-Região do Cone Sul, Cooperação Brasil-Paraguai, que tem o apoio da OPAS/OMS pelo Programa de Cooperação Internacional em Saúde (TC 41) e é desenvolvido pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ).   “A saúde pública do Paraguai está em fase de estruturação e a troca de experiências contribui na definição de caminhos para vencer os desafios e alcançar melhores resultados”, justifica Ana Laura, que é assessora técnica da Cooperação Brasil-Paraguai.
Além dos dez gestores do Ministério da Saúde do Paraguai a visita também contou com dois profissionais da JICA, (Japan International Cooperation Agency), órgão vinculado ao Governo Japonês, responsável pela implementação dos programas e projetos de cooperação técnica do Japão com países em desenvolvimento, dentre eles o Brasil.

Referência
Desde que foi organizada, há três anos, a Rede de Urgência e Emergência do Norte de Minas vem recebendo visitas de vários países, como França, Itália, Espanha, Portugal, Paraguai, além de comitivas de vários estados brasileiros, que vêm buscar experiência para estruturar o serviço em suas regiões.
Durante a visita da Missão Paraguaia ao Norte de Minas, os gestores ficaram entusiasmados especialmente com a participação dos entes federados no processo e em como os interesses do usuário foram priorizados.
-O fato de não haver intervenção política na organização do serviço, que leva em conta prioritariamente a necessidade do usuário faz toda a diferença. Além disso, a cooperação entre União, Estado e Municípios garante a retaguarda da Rede, observou Carlos Caballero, diretor da Agência Sanitária do Departamento de Guairá, espécie de Estado paraguaio.


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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