Estudante maranhense ganha prêmio com pesquisa sobre janaúba

Imagem
Uma aluna da rede pública de ensino de Imperatriz (MA), Ana Clara Barros Almeida, de 17 anos, venceu uma feira científica nacional com um projeto que investiga o uso medicinal da planta janaúba e, com isso, garantiu a representação do Brasil em evento internacional nos Estados Unidos. Projeto premiado e reconhecimento internacional O estudo de Ana Clara foi iniciado em sala de aula e se aprofundou em laboratórios escolares, revelando potenciais terapêuticos da janaúba em determinados contextos de saúde. Com o prêmio da feira nacional, a estudante conquistou o direito de levar seu trabalho à feira internacional nos EUA, uma vitrine para jovens cientistas. Potencial da pesquisa para a saúde A abordagem da planta janaúba por Ana Clara chamou atenção por se tratar de matéria-prima com uso tradicional e possibilidade de aplicação terapêutica moderna. O projeto destaca a importância da pesquisa científica entre jovens e da valorização da biodiversidade maranhense como base para inovações. Ed...

Mulher que não pode engravidar devido a erro médico recebe indenização de R$ 15 mil no Norte de Minas


Uma esteticista de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, receberá uma indenização por danos morais no valor de R$ 15 mil. A decisão é da 12ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e é referente a um erro médico que a esteticista sofreu. Conforme o processo, uma ginecologista e um hospital da cidade foram negligentes e retiraram, de forma precipitada, o ovário da paciente, que ficou incapacitada de ter filhos.
No dia 4 de abril de 2003, a esteticista procurou a médica, pois seu ciclo menstrual estava irregular e ela sentia fortes dores abdominais. Após exames, a médica constatou que a esteticista tinha gravidez tubular e equitópica, o que a obrigava a submeter-se a uma cirurgia urgente. Com o diagnóstico, o procedimento foi realizado no dia seguinte e, no dia 16, foi concluída a biópsia do material, que detectou a presença de cistos foliculares ovarianos.
No dia 18 de maio, a esteticista consultou outra médica, que pediu novo exame de ultrassom. O segundo exame constatou que houve a retirada do ovário da mulher.  Indignada, a esteticista ajuizou ação contra a médica e o hospital, que argumentaram ter adotado o melhor procedimento para o caso. Assim, o juiz aceitou a tese da defesa e não acatou o pedido de indenização feito pela paciente.
Apesar do resultado negativo, a esteticista não desistiu e recorreu ao Tribunal. A turma julgadora, formada pelos desembargadores Alvimar de Ávila, relator, Saldanha da Fonseca e Domingos Coelho, modificou a sentença sob o fundamento de que a perda da fertilidade poderia facilmente ter sido evitada, casos os médicos não tivessem atuado com negligência e não tivessem retirado o ovário de forma precipitada.


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Em Porteirinha, jovem comete suicídio próximo ao IFNMG

Em Janaúba, homem é baleado na cabeça em frente à própria casa; estado é grave

Escândalo no Consórcio da Serra Geral: Polícia desmantela fraude em licitação sob gestão de Ricardo de Minga