Uma verdadeira explosão de indignação tomou conta da cidade de Pai Pedro, no Norte de Minas Gerais, município com cerca de 6 mil habitantes, após virem à tona os gastos considerados abusivos com diárias por parte do presidente da Câmara Municipal, vereador Noé Bispo de Oliveira.
Segundo dados oficiais, somente no ano de 2025, o presidente da Câmara já teria embolsado mais de R$ 60 mil em diárias, um valor que chama atenção não apenas pelo montante, mas pelo contraste gritante com a realidade enfrentada pela população local, que luta diariamente para garantir o sustento de suas famílias.
O que mais revolta os moradores é que o valor recebido em diárias pelo parlamentar praticamente se iguala ao seu próprio salário como vereador. O subsídio bruto mensal é de R$ 6.600,00 e, após os descontos, o valor líquido gira em torno de R$ 5.300,00. Coincidentemente, as diárias recebidas por Noé Bispo chegam quase a esse mesmo valor todos os meses, levantando questionamentos sobre a real necessidade dessas constantes viagens.
Conforme registros, o presidente da Câmara passa cerca de 15 dias por mês em Belo Horizonte e apenas outros 15 dias em Pai Pedro, afastando-se da cidade que deveria representar e fiscalizar. Enquanto isso, outros vereadores do município teriam gasto em média, valores muito inferiores: cerca de R$ 11.400 em diárias durante todo o ano.
O contraste fica ainda mais evidente quando comparado ao Poder Executivo. O prefeito de Pai Pedro, responsável por administrar todo o município, teria gasto aproximadamente R$ 25 mil em diárias no mesmo período — menos da metade do que foi gasto pelo presidente do Legislativo municipal.
Para a população, o cenário é visto como uma afronta. Em uma cidade pequena, com tantas demandas urgentes nas áreas de saúde, infraestrutura e assistência social, a percepção é de que o dinheiro público está sendo tratado com descaso.
Moradores questionam: enquanto o povo aperta o cinto, corta gastos e enfrenta dificuldades para sobreviver, como justificar tamanha gastança com diárias? A situação escancara o sentimento de injustiça e reforça a cobrança por mais transparência, moralidade e responsabilidade no uso dos recursos públicos.
O caso segue repercutindo fortemente em Pai Pedro e deve continuar alimentando debates, cobranças e possíveis questionamentos por parte da sociedade e dos órgãos de fiscalização.
ResponderExcluirÉ revoltante e inaceitável que um filho da terra de Pai Pedro cometa um ato tão vergonhoso como o roubo de recursos que pertencem a toda a população. Tirar da saúde e das escolas é cometer uma atrocidade contra o próprio povo, contra crianças, doentes e famílias que dependem desses serviços para viver com dignidade.
Quem age dessa forma não trai apenas a confiança pública, trai suas próprias raízes. Uma pessoa que rouba o futuro do seu povo demonstra não amar nem a si mesma, pois destrói a própria história, a própria honra e a esperança de toda uma comunidade. Justiça e responsabilidade são o mínimo que a sociedade espera.
Depende a polícia federal vi em pai Pedro porque tenho muitas coisas errado
ResponderExcluirEntão está bagaceira tá acontecendo por causa de quem? Dos próprios eleitores que venderam o Voto, a primeira falta de caráter é dos eleitores que não escolheram o candidato de boa índole,pra não precisar vender o voto, agora não podem reclamar tal político precisa recuperar a grana da compra dos votos, na próxima escolha candidatos assim desse nível pra vender votos 😂
ResponderExcluirCertinho
ExcluirIsso é uma vergonha! Uma cidade pequena com tanto roubo
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