Cena de horror na zona rural de Jaíba, Minas Gerais, expõe rede de perversidade: vítima era atraída com promessa de acessar redes sociais; agressor trancou portas e tentou violar adolescente. Gritos de socorro e porta arrombada pela PM marcam noite de terror.
Um crime que mistura perversidade, falsa amizade e abuso de confiança chocou a pacata região de Mocambinho, distrito rural de Jaíba, Norte de Minas Gerais, na madrugada desta segunda-feira (15). Um homem de 59 anos tentou estuprar um adolescente de 14 anos dentro da própria casa, depois de atraí-lo com a oferta de usar seu celular para acessar redes sociais.
De acordo com a Polícia Militar, o adolescente costumava frequentar a residência do suspeito justamente para utilizar o aparelho. Na noite de domingo, porém, o cenário mudou completamente. O homem, premeditadamente, trancou as portas da frente e dos fundos, escondeu as chaves e iniciou uma sequência de ações aterradoras.
“Ele começou a tocar meu corpo de forma inapropriada, tirou minhas roupas e disse que a gente ia ter relação. Eu entrei em pânico, gritei, bati na porta. Até que uma vizinha ouviu e veio ajudar”, relatou a vítima, ainda sob choque.
A intervenção da moradora fez com que o agressor hesitasse, o que permitiu ao adolescente fugir desesperado. A família, ao tomar conhecimento, acionou imediatamente a PM.
CENA DRAMÁTICA NA CHEGADA DA POLÍCIA
Ao chegarem ao local, os policiais ordenaram que o suspeito saísse. Ele se recusou. Não houve alternativa: a guarnição arrombou a porta e o prendeu em flagrante. O indivíduo foi encaminhado à delegacia da Polícia Civil, onde responde por tentativa de estupro e cárcere privado.
Moradores da região relataram à reportagem clima de indignação e medo. “Isso abalou todo mundo aqui. A gente não imaginava que ele era capaz disso”, disse uma testemunha que preferiu não se identificar.
ALERTA PARA PAIS E ADOLESCENTES
O caso serve como grave alerta sobre os riscos de contato com adultos em situações de aparente “ajuda” ou “oferta de recursos”, como celular e internet. A vítima confiava no agressor por já ter ido outras vezes à casa, sem desconfiar da intenção criminosa por trás da “gentileza”.
A polícia investiga se há outras vítimas na região e orienta que possíveis casos sejam denunciados imediatamente pelo 190 ou em qualquer delegacia.
O SUSPEITO permanece à disposição da Justiça, enquanto o adolescente recebe acompanhamento psicossocial. O nome do acusado será divulgado apenas após a conclusão do inquérito.
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