Varzelândia transforma consciência em ação: uma cidade que vive, pratica e honra o legado do povo negro todos os dias

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Enquanto muitos municípios usam o 20 de novembro apenas para discursos, a Prefeitura de Varzelândia — sob a liderança do prefeito Amâncio Oliva e da Administração Do Povo Para o Povo — escolheu seguir um caminho diferente: transformar a Consciência Negra em prática diária, em política pública viva, em presença real na vida da população. Nesta quinta-feira (20), quando o Brasil celebra o Dia da Consciência Negra, Varzelândia reafirma algo que já se tornou marca da gestão: igualdade, respeito e dignidade não são conceitos abstratos, mas compromissos assumidos e continuamente fortalecidos. Consciência que não cabe apenas em uma data O município reconhece a força e o legado do povo negro, que molda a história, a cultura, a música, a culinária, as manifestações religiosas e a identidade varzelandense. Mas, para além das homenagens, a prefeitura tem trabalhado para que essa valorização seja concreta, efetiva e transformadora. Na prática, isso significa investir em ações permanentes que chega...

Servidora de Porteirinha é acusada de comandar esquema de fraudes contra idosos; investigação revela rede clandestina de empréstimos e desvio de aposentadorias



Um caso que chocou Porteirinha e toda a região Norte de Minas Gerais veio à tona na tarde desta terça-feira (18/11), quando a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou a Operação Mão Invisível, que desmontou um esquema considerado sofisticado, frio e sistemático de fraudes financeiras praticadas, segundo as investigações, por uma servidora pública da área da saúde do município.

A agente comunitária de saúde, servidora efetiva da Prefeitura de Porteirinha desde 2016, é investigada pelos crimes de estelionato, falsidade documental, apropriação de aposentadorias e lavagem de dinheiro — um conjunto de delitos que, conforme a polícia, vinha sendo cometido de forma calculada e reiterada contra idosos de várias comunidades rurais.

O golpe da confiança: idosos eram alvo preferencial
As investigações apontam que a servidora se valia da função pública e da relação de proximidade com moradores, especialmente idosos atendidos pelo sistema de saúde. Com o pretexto de realizar supostas “atualizações cadastrais” do SUS, ela coletava fotografias, documentos e dados sensíveis das vítimas.

A partir disso, segundo a Polícia Civil, eram formalizados:

• empréstimos consignados fraudulentos,

• abertura de contas bancárias clandestinas,

• desvio de aposentadorias,

• e movimentações financeiras para ocultar a origem ilícita dos valores.

Tudo isso sem qualquer conhecimento ou autorização das vítimas, muitas delas residentes no distrito de Paciência e também em outras localidades do município.

Apreensões revelam a dimensão do esquema
Durante o cumprimento dos mandados, a Polícia Civil apreendeu na casa da investigada e na residência de seu esposo:

• celulares,

• comprovantes bancários suspeitos,

• cartões e documentos de terceiros,

• anotações sobre possíveis vítimas e movimentações financeiras,

• além de outros materiais que, segundo os investigadores, têm ligação direta com os crimes.

O material será analisado por equipes técnicas e periciais para confirmar fraudes e identificar novos lesados.

Delegado fala em gravidade e possível participação de terceiros
O delegado André Brandão, responsável pelo caso, afirmou que há fortes indícios de que o número de vítimas é maior do que o identificado até o momento. Parte delas já foi localizada e outras estão em fase de confirmação.

“Os fatos revelam um esquema grave, reiterado e altamente lesivo, que explorava a vulnerabilidade de idosos e a confiança inerente à função pública. Não descartamos a participação de terceiros, hipótese que está sendo apurada. A extração e a perícia dos celulares e dos documentos apreendidos serão essenciais para rastrear o fluxo do dinheiro e identificar toda a cadeia criminosa”, declarou.

A servidora foi presa preventivamente e conduzida ao Sistema Prisional, onde permanece à disposição da Justiça.

Administração de Porteirinha reage
A reportagem entrou em contato com a Administração Municipal de Porteirinha, que confirmou que, diante da gravidade dos fatos, a servidora será exonerada do cargo.

Segundo a Prefeitura, não há necessidade de processo administrativo interno, uma vez que a própria natureza dos crimes investigados — praticados no exercício da função pública e já formalizados pela autoridade policial — permite a exoneração imediata.

A gestão informou ainda que colabora com as autoridades sempre que solicitado e reforça que o caso não representa o compromisso e a conduta ética esperada dos servidores públicos do município.

Investigações continuam
A Polícia Civil mantém as diligências para identificar novos envolvidos e ampliar o mapeamento das vítimas. O caso segue em sigilo processual, e novas fases da operação podem ser deflagradas conforme avanço da perícia.

A Operação Mão Invisível expõe um esquema que, segundo os investigadores, se escondia atrás da confiança da população — e que agora começa a ser completamente desmantelado.

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