Janaúba aparece entre os alvos de fraudes bancárias investigadas pela Polícia Federal nas operações Quimera e Hidra
Janaúba voltou ao centro das atenções policiais no Norte de Minas ao ser citada pela Polícia Federal (PF) como uma das cidades em que um grupo criminoso aplicava fraudes bancárias e golpes envolvendo documentos falsificados. A informação foi divulgada nesta terça-feira (18), quando a PF deflagrou as operações Quimera e Hidra, voltadas a desarticular uma organização criminosa especializada em estelionato bancário, falsificação de documentos e saques irregulares do FGTS em diversas regiões do estado.
Janaúba no radar da Polícia Federal
Segundo a PF, parte dos golpes foi aplicada presencialmente em agências bancárias localizadas em Janaúba, indicando que o município estava incluído no trajeto estratégico da organização. Os suspeitos saíam do estado de Goiás em direção a Minas Gerais exclusivamente para a prática das fraudes, demonstrando o caráter itinerante e planejado das ações.
Segundo a PF, parte dos golpes foi aplicada presencialmente em agências bancárias localizadas em Janaúba, indicando que o município estava incluído no trajeto estratégico da organização. Os suspeitos saíam do estado de Goiás em direção a Minas Gerais exclusivamente para a prática das fraudes, demonstrando o caráter itinerante e planejado das ações.
Laudos periciais, análises de movimentações bancárias e rastreamento de valores reforçam que o grupo operava com alto grau de especialização, divisão de tarefas e métodos para ocultar a origem do dinheiro. Parte dos valores obtidos ilegalmente era direcionada para contas de terceiros, dificultando o rastreamento financeiro.
Prisões, mandados e apreensões
As operações desta terça-feira cumpriram mandados em três regiões diferentes:
• Operação Quimera: 3 mandados de busca e apreensão em Luziânia (GO) e Valparaíso de Goiás (GO).
• Operação Hidra: 4 mandados de prisão preventiva e 4 mandados de busca e apreensão em Valparaíso de Goiás (GO) e Brasília (DF), além do sequestro de valores que totalizam quase R$ 1,4 milhão.
As operações desta terça-feira cumpriram mandados em três regiões diferentes:
• Operação Quimera: 3 mandados de busca e apreensão em Luziânia (GO) e Valparaíso de Goiás (GO).
• Operação Hidra: 4 mandados de prisão preventiva e 4 mandados de busca e apreensão em Valparaíso de Goiás (GO) e Brasília (DF), além do sequestro de valores que totalizam quase R$ 1,4 milhão.
Duas pessoas foram presas em flagrante durante as ações, enquanto outros dois mandados foram cumpridos contra investigados já detidos nos presídios de Abaeté (MG) e Brasília (DF). Veículos e dispositivos eletrônicos apreendidos serão periciados para aprofundar o mapeamento da atuação criminosa.
Crimes investigados
Os integrantes do grupo podem responder por:
• associação criminosa;
• uso de documento falso;
• estelionato majorado (quando a fraude é praticada contra instituição financeira).
Os integrantes do grupo podem responder por:
• associação criminosa;
• uso de documento falso;
• estelionato majorado (quando a fraude é praticada contra instituição financeira).
Neste último caso, as penas podem ser aumentadas devido ao impacto econômico e social das fraudes.
Ações autorizadas pela Justiça Federal
As medidas foram autorizadas pela Justiça Federal de Montes Claros, que também liberou o acesso ao conteúdo dos eletrônicos apreendidos e o compartilhamento das provas com a Caixa Econômica Federal e outros procedimentos investigativos.
As medidas foram autorizadas pela Justiça Federal de Montes Claros, que também liberou o acesso ao conteúdo dos eletrônicos apreendidos e o compartilhamento das provas com a Caixa Econômica Federal e outros procedimentos investigativos.
Investigações continuam
A Polícia Federal informou que o trabalho ainda não terminou. A apuração segue em andamento para identificar outros possíveis envolvidos, assim como para delimitar toda a extensão do esquema criminoso — incluindo as operações realizadas em Janaúba, que permanece no foco do inquérito.
A Polícia Federal informou que o trabalho ainda não terminou. A apuração segue em andamento para identificar outros possíveis envolvidos, assim como para delimitar toda a extensão do esquema criminoso — incluindo as operações realizadas em Janaúba, que permanece no foco do inquérito.

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