A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) prendeu, após uma intensa operação de buscas que se estendeu por Rio Pardo de Minas e municípios vizinhos, dois homens acusados de assassinar um idoso de 62 anos residente no bairro JK, em Rio Pardo de Minas. A prisão dos suspeitos ocorreu nesta quinta-feira (01/05/2025) na cidade de Taiobeiras, quando tentavam fugir para São João do Paraíso.
Os militares foram acionados na data de hoje por familiares da vítima, que encontraram o corpo do senhor já sem vida e com evidentes sinais de violência no interior de sua residência. A cena do crime revelou a brutalidade da ação, com o corpo do idoso apresentando pés e mãos amarrados, além de estar amordaçado.
Diante das primeiras informações e com suspeitas sobre a identidade dos autores, a Polícia Militar mobilizou efetivos de diversas cidades circunvizinhas em uma operação de cerco e busca. A ação coordenada resultou na localização e prisão dos dois suspeitos, ambos com 22 anos de idade, na cidade de Taiobeiras. No momento da abordagem, eles tentavam conseguir uma carona para prosseguir a fuga rumo a São João do Paraíso.
Segundo informações da Polícia Militar, os dois jovens confessaram o crime. Em seu relato, detalharam que, sob o efeito de drogas, exigiram dinheiro da vítima. Diante da recusa do idoso em entregar seus pertences, os criminosos o amarraram e amordaçaram. Em seguida, utilizando um travesseiro, asfixiaram a vítima na cama e fugiram do local, levando consigo um botijão de gás. A polícia informou ainda que um dos acusados havia sido recentemente liberado do sistema prisional, onde cumpria pena por crime de roubo.
O corpo do idoso permanece no Instituto Médico Legal (IML) de Taiobeiras para a realização de exames cadavéricos mais detalhados, que auxiliarão na confirmação da causa da morte e em outras informações relevantes para a investigação.
Ainda segundo a Polícia Militar, o estado de decomposição do cadáver, somado à rigidez cadavérica, sugere que o latrocínio pode ter ocorrido na noite de terça-feira, dia 29 de abril. Caso essa estimativa se confirme, a prisão dos suspeitos não teria ocorrido em flagrante delito, conforme as determinações do Código de Processo Penal (CPP) e do Código Penal Brasileiro (CPB). A investigação da Polícia Civil deverá apurar todos os detalhes do crime e formalizar o indiciamento dos responsáveis.
Ou seja eles serão soltos para responderem em liberdade
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