Penitenciária de Francisco de Sá: acusado de matar sargento Dias alega estar sendo ameaçado pelo PCC dentro da cadeia
O homem acusado de matar o sargento Roger Dias da Cunha, da Polícia Militar, há um ano, alega estar sendo ameaçado por supostos integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das facções criminosas mais influentes do Brasil. O réu está preso na penitenciária de segurança máxima em Francisco de Sá, no Norte de Minas Gerais.
Welbert de Souza Fagundes, de 27 anos, relatou que as ameaças partiram de outros detentos que estão no mesmo presídio. A declaração foi dada durante audiência na 1ª Vara Criminal de Barbacena, nessa quarta-feira (15 de janeiro), como desdobramento de sua transferência do Hospital Psiquiátrico e Judiciário Jorge Vaz, em Barbacena, após vandalizar um computador.
Welbert de Souza Fagundes, de 27 anos, relatou que as ameaças partiram de outros detentos que estão no mesmo presídio. A declaração foi dada durante audiência na 1ª Vara Criminal de Barbacena, nessa quarta-feira (15 de janeiro), como desdobramento de sua transferência do Hospital Psiquiátrico e Judiciário Jorge Vaz, em Barbacena, após vandalizar um computador.
Além dessa declaração, Welbert relatou irregularidades na entrega de medicamentos. Com isso, a Justiça determinou que seja feito um novo exame de insanidade mental para o réu. Também foi solicitado acesso às imagens do hospital psiquiátrico, onde teria ocorrido o ato de vandalismo do réu, e informações sobre os medicamentos utilizados por ele à época, assim como a respectiva administração.
Segundo o advogado Bruno Torres, responsável pela defesa de Welbert, o réu afirmou que os responsáveis pelas ameaças acreditam que ele está associado ao Comando Vermelho (CV), facção rival do PCC. Em novembro do ano passado, o presídio de Francisco de Sá registrou a morte de um detento durante o período de banho de sol.
A expectativa da defesa é conseguir a transferência de Welbert para um hospital psiquiátrico ou para uma cela especial.
Transferência para hospital psiquiátrico
Welbert já estava detido na penitenciária de Francisco de Sá. Em outubro do ano passado, no entanto, recebeu autorização para ser transferido para um hospital psiquiátrico, devido à necessidade de tratamento especializado. Em paralelo, ele passa por análise de incidente de insanidade mental.
No entanto, cerca de um mês após a transferência para o Hospital Psiquiátrico e Judiciário Jorge Vaz, ele se envolveu em um suposto episódio de vandalismo, que resultou em sua transferência para a penitenciária de Francisco de Sá.
Welbert já estava detido na penitenciária de Francisco de Sá. Em outubro do ano passado, no entanto, recebeu autorização para ser transferido para um hospital psiquiátrico, devido à necessidade de tratamento especializado. Em paralelo, ele passa por análise de incidente de insanidade mental.
No entanto, cerca de um mês após a transferência para o Hospital Psiquiátrico e Judiciário Jorge Vaz, ele se envolveu em um suposto episódio de vandalismo, que resultou em sua transferência para a penitenciária de Francisco de Sá.
Segundo o documento obtido pela reportagem de O TEMPO, Welbert se revoltou com um diagnóstico recebido por um médico no Hospital Psiquiátrico e Judiciário Jorge Vaz, em Barbacena, no Campo das Vertentes. Ele se levantou e começou a quebrar o consultório, pegando um computador e o lançando contra a parede.
O crime
O sargento da Polícia Militar Roger Dias da Cunha, de 29 anos, foi baleado durante uma perseguição a dois suspeitos, na noite de uma sexta-feira (5 de janeiro), no bairro Novo Aarão Reis, na região Norte de Belo Horizonte. Ele foi atingido por três disparos. Vídeos de câmeras de segurança flagraram o momento em que o agente é atingido na cabeça.
Segundo informações da PM, guarnições do 13º Batalhão perseguiam um carro na Avenida Risoleta Neves, quando o motorista teria perdido o controle da direção e batido contra um poste. Após o acidente, os suspeitos desceram do carro e continuaram a fuga a pé.
O sargento da Polícia Militar Roger Dias da Cunha, de 29 anos, foi baleado durante uma perseguição a dois suspeitos, na noite de uma sexta-feira (5 de janeiro), no bairro Novo Aarão Reis, na região Norte de Belo Horizonte. Ele foi atingido por três disparos. Vídeos de câmeras de segurança flagraram o momento em que o agente é atingido na cabeça.
Segundo informações da PM, guarnições do 13º Batalhão perseguiam um carro na Avenida Risoleta Neves, quando o motorista teria perdido o controle da direção e batido contra um poste. Após o acidente, os suspeitos desceram do carro e continuaram a fuga a pé.
Um deles foi alcançado pelo sargento. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o militar se aproxima do suspeito e dá ordem de parada, mas é surpreendido pelo criminoso, que saca uma arma e atira à queima-roupa contra o policial. Ele estava foragido da prisão após saidinha de Natal, o que motivou uma discussão sobre o benefício em nível nacional.
O vídeo mostra que o agente cai na sequência. Em seguida, militares chegaram ao local e socorreram o colega, que chegou a ser levado ao Hospital João XXIII, na região Centro-Sul da capital. Mas, dois dias depois, teve a morte cerebral confirmada. O militar doou os órgãos.
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