Vereador de Serranópolis de Minas que amarrou esposa em árvore e a arrastou é condenado a 5 anos de prisão

Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação/CMSM

(Por Osmar Macedo) O vereador de Serranópolis de Minas, que amarrou a esposa em uma árvore e depois a arrastou por um terreno foi condenado a cinco anos de prisão por lesão corporal e ameaça. O crime ocorreu em setembro do ano passado, na região rural do município. Adva Avelino da Silva (PSD), de 44 anos, foi preso no mês em que cometeu as agressões contra a esposa, de 37.

Após a vítima publicar um vídeo relatando as agressões sofridas. Ela foi amarrada em uma árvore e depois arrastada pelo terreno da propriedade. Ela ficou com hematomas no pescoço e arranhões nas costas.

Segundo a conclusão do inquérito da Polícia Civil, o crime ocorreu após a vítima acessar as redes sociais, desobedecendo a proibição do marido.

Além da pena de 4 anos de reclusão pelo crime de lesão corporal e de 1 ano por ameaça, o vereador terá que pagar indenização de R$ 10 mil por dano moral. Ainda segundo a sentença, ele também sofrerá a perda do mandato eletivo.

Procurada pela Itatiaia, a defesa do vereador informou que recorrerá da decisão judicial, que considerou desproporcional, ainda nesta terça-feira (19). Já que os jurados entenderam que ele não tentou matá-la. O parlamentar que está detido poderá aguardar em liberdade. Ele nega a autoria dos crimes.

Relembre o caso
O parlamentar Adva Avelino da Silva (PSD), que também era vice-presidente da Câmara Municipal de Serranópolis de Minas, era casado com a vítima há 21 anos. Eles possuem três filhos. Um deles de apenas dois anos estava em casa no momento em que a mãe foi agredida.

Em depoimento à polícia e em um vídeo gravado com o apoio de um advogado, a mulher afirmou à época que foi amarrada em uma árvore, enforcada e arrastada pelo chão em um terreno, além disso foi também impedida de sair de casa para que ninguém visse as marcas das agressões que ficaram no pescoço e nas costas.

"Ele pegou a corda e puxou eu aqui e passou a corda aqui [no pescoço] e eu falei solta, solta não me mata não e puxou até ali. Aí eu consegui puxar a corda e tirei assim, se eu não tivesse conseguido eu tinha morrido", relatou a vítima em vídeo.

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