Estudante maranhense ganha prêmio com pesquisa sobre janaúba

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Uma aluna da rede pública de ensino de Imperatriz (MA), Ana Clara Barros Almeida, de 17 anos, venceu uma feira científica nacional com um projeto que investiga o uso medicinal da planta janaúba e, com isso, garantiu a representação do Brasil em evento internacional nos Estados Unidos. Projeto premiado e reconhecimento internacional O estudo de Ana Clara foi iniciado em sala de aula e se aprofundou em laboratórios escolares, revelando potenciais terapêuticos da janaúba em determinados contextos de saúde. Com o prêmio da feira nacional, a estudante conquistou o direito de levar seu trabalho à feira internacional nos EUA, uma vitrine para jovens cientistas. Potencial da pesquisa para a saúde A abordagem da planta janaúba por Ana Clara chamou atenção por se tratar de matéria-prima com uso tradicional e possibilidade de aplicação terapêutica moderna. O projeto destaca a importância da pesquisa científica entre jovens e da valorização da biodiversidade maranhense como base para inovações. Ed...

Mulher despachou encomenda de Janaúba: Suspeita de mandar bombons envenenados para o ex é indiciada



A mulher acusada de mandar bombons envenenados para a festa de casamento do ex-namorado foi indiciada pela Polícia Civil. O caso aconteceu em Jaíba, a cerca de 620 km de Belo Horizonte, no Norte do Estado.

De acordo com a polícia, Flávia Daise Soares dos Santos, de 39 anos, teria usado uma substância chamada carbofurano para adulterar os doces. O produto está presente em agrotóxicos que são aplicados em hortaliças, frutas e grãos e tem seu uso proibido em alimentos desde maio de 2018.

A Polícia Civil indiciou a mulher por tentativa de homicídio qualificado pelo meio utilizado e também pela prática de maus-tratos contra animais. Isso porque um cachorro da família morreu minutos após comer um dos bombons envenenados. A pena mínima prevista para o primeiro crime varia de dois a 13 anos de prisão, enquanto o segundo é passível de dois a cinco anos de prisão. Ao todo, a mulher pode pegar até 18 anos de detenção.

A suspeita segue presa desde o dia 24 de setembro no Presídio de Montes Claros. A reportagem tenta contato com a defesa de Flávia Daise Soares dos Santos.

Doce amargo
Dione Quirino Santos, de 35 anos, e Amanda de Cássia Lopes da Silva, de 27 anos, iriam se casar no civil no dia 24 de setembro e, no religioso, no dia seguinte. No dia 23, a noiva recebeu uma caixa com seis taças e seis trufas de chocolate. A caixa foi entregue por um taxista e era remetida por uma ex-patroa de Amanda.

Após o almoço em família, todos comeram o chocolate. O noivo não gostou do sabor do bombom e jogou um pedaço no quintal. A cadela da família comeu o doce e morreu quatro minutos depois. A mãe da noiva, de 54 anos, a cunhada, de 25, e a sobrinha, de 2 anos, foram levadas para o Hospital Municipal de Jaíba. A criança precisou ser transferida para Janaúba para ser atendida. Todas as vítimas foram liberadas três dias após o caso.

A família logo descartou a possibilidade da ex-patroa de Amanda ter envenenado os bombons, já que a relação entre as duas era boa. A Polícia Militar foi acionada e foi atrás do taxista responsável pela entrega, que disse ter recebido a encomenda de um motofretista. O motociclista também foi encontrado e disse que o pedido de entrega foi feito por uma mulher.

Imagens registradas por câmeras de segurança mostram a suspeita Flávia Daise Soares dos Santos, de 39 anos, entregando a encomenda para o motofretista. Segundo o delegado Marconi Vieira, a mulher mora em Verdelândia, cidade que fica entre Jaíba e Janaúba, e teria ido até o município vizinho para evitar ser identificada.

— Se a encomenda saísse de Verdelândia, ia ficar muito claro que havia sido ela. Por isso ela se deslocou até Janaúba e mandou a encomenda de lá. Nós também encontramos a bolsa usada pela mulher no vídeo da câmera de segurança na casa dela.

A suspeita foi presa no dia 24 de setembro na casa da mãe. Segundo o delegado, a mulher não resistiu à prisão e alegou que a atual companheira do ex-namorado teria causado o fim do relacionamento entre eles, que teria durado 13 anos. Ao ser questionada se esse foi o motivo do crime, a suspeita permaneceu em silêncio.

*​Estagiário do R7 sob a supervisão de Lucas Pavanelli.

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