Mais de 2 toneladas de maconha são apreendidas após grave acidente na BR-251, em Fruta de Leite

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Uma ocorrência que inicialmente parecia apenas um grave acidente de trânsito terminou em uma das maiores apreensões de drogas do Norte de Minas Gerais. Mais de duas toneladas de maconha foram encontradas na carreta que se envolveu em uma colisão na BR-251, em Fruta de Leite, próximo a Salinas, no último sábado (18). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), após o encerramento da perícia e a retirada da carga, foram contabilizados 2.433 quilos de maconha. A informação foi confirmada oficialmente pelo órgão neste domingo (19). Acidente revelou o carregamento ilegal O acidente ocorreu no km 333 da BR-251 e envolveu duas carretas: uma que transportava frango congelado — e onde a droga estava escondida — e outra carregada com uvas. Segundo a PRF, o impacto frontal foi tão forte que rompeu o compartimento de carga da carreta que levava o entorpecente, espalhando caixas de frango e fardos de maconha por toda a pista. “No primeiro momento, parecia apenas um acidente grave com carga al...

Minas Gerais ultrapassa o Rio de Janeiro e se torna o 2º maior PIB do Brasil



Em dez anos, o Estado do Rio perdeu o segundo lugar no ranking do PIB industrial brasileiro. Na dança das cadeiras, Minas Gerais assumiu a segunda posição, de acordo com levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que mede o nível de participação dos estados brasileiros na produção do setor.

No biênio 2007-2008, a fatia do Rio no PIB industrial era 14,58%. Ela caiu para 10,14% no biênio 2017/2018, últimos dados disponíveis. No mesmo período, a participação do estado mineiro, que ocupava a terceira posição, subiu de 10,44% para 10,80%.

Muito dependente da indústria extrativa, o resultado mostra que o Rio ainda não se recuperou da crise do setor de óleo e gás. Em 2016, sofreu impactos extensos com a operação Lava-Jato na Petrobras, além de ter sido afetado pela queda nos preços internacionais do petróleo, o que fez despencar a produção.

— Uma economia baseada em um único setor é ruim. Quando houve uma arrecadação muito forte do estado do Rio e das prefeituras do norte do estado, em razão dos royalties do petróleo, deveria ter sido feito investimento em infraestrutura para atrair investimentos em outros setores — destaca Renato da Fonseca, economista-chefe da CNI.

Indústria farmacêutica perde espaço
O economista lembra ainda que, apesar do Rio continuar com a maior fatia de participação na indústria extrativa do país, sua contribuição diminuiu neste e em outros setores como o da indústria de transformação.

— Setores que eram tradicionais, como a indústria farmacêutica, vem perdendo espaço. O mesmo acontece com o setor de veículos automotores.

Números da pesquisa da CNI mostram que o estado vem perdendo participação na indústria nacional há anos. No auge do dinamismo, em 2005 e 2006, a indústria fluminense chegou a representar 14,9% do PIB industrial do país.

A dificuldade do Rio de promover incentivos fiscais também ajuda a explicar a queda na participação, acrescenta Fonseca:

— Além da dificuldade de investir em infraestrutura, tem uma guerra fiscal. Outros estados deram incentivos fiscais, o que atraiu essas empresas. São Paulo respondeu dando incentivos ainda mais altos para evitar essa migração, mas o estado tem que ter receita para fazer isso — diz o economista.

Outras regiões ganham relevância
São Paulo continua sendo o principal produtor industrial do país, mas o estado também perdeu fatia na produção brasileira em dez anos - caiu de 33,56% para 30,68%, segundo a CNI. Na indústria de transformação, chegou a perder participação em 22 dos 24 setores desse segmento.

As maiores perdas ocorreram nos setores de papel e celulose, produtos de metal, vestuário e acessórios e máquinas e materiais elétricos.

No setor de papel e celulose, Mato Grosso do Sul, que saiu do 14º lugar no ranking, com 0,23% da produção nacional, saltou para a 3ª posição, com 11,1% da produção nacional. No setor de vestuário, Santa Catarina passou a ser o maior estado produtor do país neste segmento.

O que ajuda a explicar esse movimento é o processo de descentralização pelo qual passa a indústria brasileira nos últimos anos. A produção, antes muito concentrada na Região Sudeste, tem avançado em outros estados.

O Espírito Santo, que em 2007-2008 ocupava o oitavo lugar, cedeu espaço para o Pará, cuja participação saltou de 2,2% para 3,56% em 2017-2018. Os três estados do Sul, que já ocupavam o quarto, quinto e sexto lugar, aumentaram sua fatia no PIB industrial brasileiro, assim como Bahia, Goiás e Pernambuco.

— São estados que estão crescendo, começam a gerar renda, mais mercado consumidor, começam a ter infraestrutura de qualidade — explica Fonseca, ao citar os investimentos no complexo de Suape, com o polo automotivo da Fiat em Pernambuco.

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