Natural de Salinas, morte de influenciador causa comoção e levanta questionamentos sobre possível complicação estética em São Paulo

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A morte de um jovem influenciador digital, natural de Salinas, no Norte de Minas Gerais, tem gerado grande repercussão nas redes sociais e despertado uma onda de comoção entre amigos, seguidores e conterrâneos. O criador de conteúdo, que atualmente vivia em São Paulo, era conhecido por seu estilo de vida saudável e pela rotina intensa de treinos em academias, transmitida diariamente a milhares de seguidores. A notícia do falecimento, ocorrida recentemente, pegou todos de surpresa. A causa da morte ainda não foi oficialmente confirmada, mas desde o anúncio, diversas especulações surgiram nas redes sociais. Repercussão nas redes Na manhã deste sábado (4), o jornalista mineiro Fredi Mendes, amigo próximo do influenciador, publicou uma mensagem impactante em suas redes sociais. Conhecido por seu estilo direto e por abordar temas delicados sem rodeios, Mendes mencionou a possibilidade de que o falecimento esteja relacionado a complicações decorrentes de um procedimento estético realizado pe...

Quase 20% dos eleitores de município do Norte de Minas são considerados analfabetos

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou, para as eleições de 2016, estatísticas atualizadas do eleitorado de cada município brasileiro. Os dados estão disponíveis no portal do órgão, e as cidades do Norte de Minas têm informações que chamam atenção pelos contrastes nos números.

Na pesquisa do TSE foram levantados, além da quantidade exata do número de eleitores, índices de escolaridade da população, faixa etária, sexo e outras características. Montes Claros, o maior colégio eleitoral da região, tem 262.496 votantes. Os analfabetos representam 4,79% dos eleitores do município. Em contraponto, Rio Pardo de Minas, com o eleitorado bem menor, 21.135 pessoas, tem 19,45% de analfabetos aptos a votar.
Para o cientista político Gilmar Ribeiro, o modelo de desenvolvimento concentrador do Brasil tem relação direta com o analfabetismo. “Sabemos que o acesso à educação no país está diretamente ligado ao poder aquisitivo. O Brasil tem dificuldade de distribuir. Infelizmente, as rendas dos municípios estão limitadas ao funcionalismo público, aposentadoria e programas do governo. Não tem indústria, serviços, então a educação fica em segundo plano. As pessoas que crescem saem da cidade e o interior fica paralisado”, argumenta.
Apesar da tendência explicada pelo cientista, a cidade de Pirapora tem 41.109 eleitores e apenas 3% de analfabetismo. Gilmar afirma que índices entre 2 e 3% são aceitáveis e uma meta para o Brasil, que tem população de 9% de pessoas que não leem ou escrevem. “A meta do milênio era reduzir o analfabetismo. Países de baixo poder aquisitivo, como Cuba, tem menos analfabetos que o Brasil. É lamentável que isso ocorra. O ideal é que se mexa no modelo de desenvolvimento e se distribua renda”, afirma.
Ribeiro garante que avanços tímidos têm acontecido. Segundo ele, na última década as regiões Norte e Nordeste do país cresceram mais, em proporção, do que o sudeste. “Reconheço uma melhora, em termos regionais. Ainda assim, é algo muito tímido. Se continuarmos neste ritmo, vai demorar décadas e décadas para que consigamos diminuir consideravelmente o analfabetismo e melhorar o acesso à educação. As pessoas não veem, mas a questão é política e, para desconstruir a renda regionalmente, as medidas precisam ser impostas”, conclui.
Em maioria, os municípios norte-mineiros têm o número de analfabetos maior que 10% do colégio eleitoral. A pesquisa do TSE “Estatísticas Eleitorais 2016 – Eleitorado” está disponível no portal do tribunal.


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

Fonte: InterTV

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