Amâncio Oliva lidera avanço histórico no Vale do São Francisco: COMSAF lança sistema de potabilização que levará água tratada para mais de 2 mil famílias ribeirinhas

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O Vale do São Francisco vive um dos momentos mais importantes de sua história recente — e a frente dessa transformação está o prefeito de Varzelândia e presidente do COMSAF, Amâncio Oliva, cuja atuação firme, técnica e comprometida tem reposicionado o consórcio como uma das maiores forças administrativas da região. No último sábado, 29 de novembro, o COMSAF — Consórcio Intermunicipal Multifinalitário de Gestão Pública do Vale do São Francisco — esteve no quilombo da Palmeirinha, em Pedra de Maria da Cruz, para apresentar oficialmente o Projeto de Potabilização da Água, uma iniciativa inovadora que vai levar água tratada diretamente para dentro das casas de mais de duas mil famílias ribeirinhas. A comitiva contou com a presença do deputado estadual Ricardo Campos, do secretário-executivo do COMSAF, Agmar do Quilombo e de diversas lideranças políticas locais. Mas foi Amâncio Oliva quem conduziu o momento com a autoridade de quem conhece os desafios da região e trabalha diariamente para s...

Quase 20% dos eleitores de município do Norte de Minas são considerados analfabetos

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou, para as eleições de 2016, estatísticas atualizadas do eleitorado de cada município brasileiro. Os dados estão disponíveis no portal do órgão, e as cidades do Norte de Minas têm informações que chamam atenção pelos contrastes nos números.

Na pesquisa do TSE foram levantados, além da quantidade exata do número de eleitores, índices de escolaridade da população, faixa etária, sexo e outras características. Montes Claros, o maior colégio eleitoral da região, tem 262.496 votantes. Os analfabetos representam 4,79% dos eleitores do município. Em contraponto, Rio Pardo de Minas, com o eleitorado bem menor, 21.135 pessoas, tem 19,45% de analfabetos aptos a votar.
Para o cientista político Gilmar Ribeiro, o modelo de desenvolvimento concentrador do Brasil tem relação direta com o analfabetismo. “Sabemos que o acesso à educação no país está diretamente ligado ao poder aquisitivo. O Brasil tem dificuldade de distribuir. Infelizmente, as rendas dos municípios estão limitadas ao funcionalismo público, aposentadoria e programas do governo. Não tem indústria, serviços, então a educação fica em segundo plano. As pessoas que crescem saem da cidade e o interior fica paralisado”, argumenta.
Apesar da tendência explicada pelo cientista, a cidade de Pirapora tem 41.109 eleitores e apenas 3% de analfabetismo. Gilmar afirma que índices entre 2 e 3% são aceitáveis e uma meta para o Brasil, que tem população de 9% de pessoas que não leem ou escrevem. “A meta do milênio era reduzir o analfabetismo. Países de baixo poder aquisitivo, como Cuba, tem menos analfabetos que o Brasil. É lamentável que isso ocorra. O ideal é que se mexa no modelo de desenvolvimento e se distribua renda”, afirma.
Ribeiro garante que avanços tímidos têm acontecido. Segundo ele, na última década as regiões Norte e Nordeste do país cresceram mais, em proporção, do que o sudeste. “Reconheço uma melhora, em termos regionais. Ainda assim, é algo muito tímido. Se continuarmos neste ritmo, vai demorar décadas e décadas para que consigamos diminuir consideravelmente o analfabetismo e melhorar o acesso à educação. As pessoas não veem, mas a questão é política e, para desconstruir a renda regionalmente, as medidas precisam ser impostas”, conclui.
Em maioria, os municípios norte-mineiros têm o número de analfabetos maior que 10% do colégio eleitoral. A pesquisa do TSE “Estatísticas Eleitorais 2016 – Eleitorado” está disponível no portal do tribunal.


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

Fonte: InterTV

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