São João da Ponte quer indicação de juiz
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Ato coordenado pela OAB reclama da vacância no cargo e aumento de processos em solução Foto: Gilmar Pereira |
A sensação de insegurança e de injustiça na população facilitou a mobilização da população para o ato, que percorreu algumas das ruas centrais da cidade. A Comarca de São João da Ponte não é única a enfrentar problemas com a vacância do cargo de juiz no Norte de Minas. Manga e Montalvânia estão na mesma situação e não há previsão da efetivação de novos titulares no cargo. Conhecidas como comarcas de difícil provimento, a nomeação de magistrados para essas cidades é considerada mais castigo que promoção.
Apesar do quadro alarmante de violência e acúmulo de processos, o Estado não consegue atender às demandas das secções regionais OAB, constantemente pressionadas pelos seus associados para tentar resolver o impasse. Sem juiz na Comarca, os advogados amargam prejuízos financeiros com a paralisação dos processos.
Insegurança
No caso de São João da Ponte, a Comarca é atendida por juiz substituto desde dezembro do ano passado. Para piorar, houve redução no número do efetivo policial, o que só acentua a sensação de insegurança. O presidente da OAB diz que há pelo menos 12,1 mil processos com o andamento suspendo, à espera de manifestação do Poder Judiciário. “Como se não bastasse, a Comarca de São João da Ponte é a única do Estado de Minas que o prédio é uma casa velha e reformada”, reclama Rodrigo Gusmão.
Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com
Fonte: O Norte
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