Prefeitura de Montezuma tenta comprar 18 litros de bebida alcóolica por habitante e é barrada pelo TCE-MG

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O Balneário de Montezuma é uma espécie de clube de diversão, com piscinas aquecidas e toboáguas. Foto: Prefeitura de Montezuma Dezoito litros por habitante. Essa foi a quantidade de bebidas alcóolicas que a prefeitura de Montezuma, no Norte do estado, tentou licitar em um processo de compra pública, suspenso pelo Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCE-MG) nesta quinta-feira (17). O valor total da contratação, que também previa a aquisição de outros tipos de bebidas, era de R$ 8,1 milhões O montante é superior à receita anual prevista pela Empresa Municipal de Turismo de Montezuma (Emutum), responsável pelo edital, que estimava 79 itens líquidos, sendo 43 deles com álcool. O objetivo da compra, conforme descrito no documento, era a “manutenção de atividades comerciais e turísticas do Balneário do Município de Montezuma”. O balneário funciona como um clube de diversão e lazer, com piscinas de águas quentes e toboáguas. Somente em itens alcoólicos, o certame descrevia o gasto de R$ 4,3 m...

PF desarticula quadrilha que fraudava benefícios do INSS no norte de Minas

Uma operação da PF (Polícia Federal) desarticulou uma quadrilha especializada em crimes contra a Previdência Social no norte de Minas Gerais. A ação, denominada "Curinga" está sendo realizada na manhã desta terça-feira (18) em Montes Claros, Monte Azul e Espinosa. Ainda conforme a PF, 39 mandados de busca e apreensão, condução coercitiva e sequestro de bens estão sendo cumpridos e entre os investigados estão servidores públicos, agentes políticos e até mesmo funcionários do Sindicato dos Trabalhadores Rurais da cidade de Monte Azul.  
De acordo com as investigações, o esquema era baseado na fraude de processos de aposentadorias rurais por tempo de serviço, os quais eram concedidos a pessoas que não preenchiam os requisitos legais. Em troca, os envolvidos exigiam e recebiam vantagens indevidas e até mesmo apoio político na região.  
Além disso, a PF descobriu que a sede do sindicato a a agencia do INSS de Espinosa teriam sido utilizadas para compra de votos com a distribuição de benefícios previdenciários, materiais de construção, canos, combustível e até mesmo dentaduras.  
Inicialmente, os investigados vão responder por crimes contra a administração pública, estelionato, formação de quadrilha e falsidade ideológica e, se condenados, podem pegar até 20 anos de prisão. Entretanto, a PF deve instaurar novos inquéritos para apurar os crimes eleitorais e os desvios de verbas públicos.


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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