Bancários de 14 cidades do Norte de Minas, incluindo Janaúba, aderem à greve

(G1) O Sindicato dos Empregados dos Estabelecimentos Bancários de Montes Claros e região confirmou na manhã desta terça-feira (30) que funcionários de 14 municípios aderiram à greve que atinge Minas Gerais e outros estados do Brasil.  (Confira a tabela com os municípios e as agências afetadas.)
Em Montes Claros, maior cidade da região, funcionários dos Bancos do Brasil e do Nordeste e da Caixa Econômica Federal paralisaram as atividades. O movimento abrange também Bocaiuva, Brasília de Minas, Espinosa, Francisco Sá, Jaíba, Janaúba, Januária, Mato Verde, Mirabela, Monte Azul, Porteirinha, Rio Pardo de Minas e São Francisco.
municípiosbancos
BocaiuvaBrasil
Brasília de MinasBrasil
EspinosaBrasil e Caixa
Francisco SáCaixa
JaíbaCaixa
JanaúbaBrasil e Caixa
JanuáriaBrasil
Mato VerdeBrasil
MirabelaBrasil
Monte AzulBrasil
Montes ClarosBrasil, Caixa e Banco do Nordeste
PorteirinhaBrasil
Rio Pardo de MinasBrasil
São FranciscoBrasil

O que para e o que funciona
Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), informou que a greve será iniciada apenas em agências bancárias. Caixas eletrônicos, serviços de teleatendimento e centros administrativos continuam funcionando.
Porém, segundo Cordeiro, existe a possibilidade de estender a greve a outros setores se as negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) demorarem. "A nossa greve sempre começa pelas agências bancárias. A cada dia que passa, e isso [acordo entre a categoria e os bancos] não ocorre, a greve tende a crescer e atingir setores mais estratégicos", diz Cordeiro.

Reivindicações dos bancários
Os trabalhadores que decidiram pela greve pedem reajuste salarial de 12,5%, além de piso salarial de R$ 2.979,25, PLR de três salários, mais parcela adicional de R$ 6.247 e 14º salário. A categoria também pede aumento nos valores de benefícios como vale refeição, auxílio creche, gratificação de caixa, entre outros.
Além do aumento de salário e benefícios, os bancários também pedem melhores condições de trabalho com o fim de metas consideradas abusivas, combate ao assédio moral, igualdade de oportunidades, entre outras demandas.
No sábado (27), o Comando Nacional dos Bancários confirmou o indicativo de greve, mesmo após uma nova proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). As instituições financeiras elevaram o reajuste de 7% a 7,35% para os salários, enquanto o aumento no piso da categoria foi de 7,5% para 8%. No entanto, os novos índices foram considerados insuficientes pelos bancários em reunião realizada em São Paulo.
Em 2013, os trabalhadores do setor promoveram uma greve de 23 dias, que foi encerrada após os bancos oferecerem reajuste de 8%, com ganho real de 1,82%. A duração da greve na época fez a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pedir um acordo para o fim da paralisação, temendo perdas de até 30% nas vendas do varejo do início de outubro.

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