Pedido de prisão domiciliar para o "Rei da Cachaça" é negado

Antônio Rodrigues, 64, também
é suspeito de tentativa de homicídio
(O Tempo) O pedido de prisão domiciliar para o empresário Antônio Eustáquio Rodrigues, de 64 anos, conhecido como o “rei da cachaça”, foi negado. Rodrigues continua preso de forma preventiva enquanto aguarda o processo, já que é acusado de pedofilia e tentativa de assassinato.
Na última quarta-feira (20), o empresário foi transferido do presídio de Pedra Azul, no Vale do Jequitinhonha, para o presídio de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri. Rodrigues é dono das marcas de cachaça Seleta, Saliboa e Boazinha, e foi preso no dia 12 de agosto, em Salinas, no Norte de Minas, suspeito de abusar de um menino de 14 anos e de uma menina de 15, e de tentar matar um homem de 18.
Além disso, após a prisão dele, um adolescente de 13 anos procurou a delegacia de Salinas, no Norte de Minas, para fazer uma nova denúncia de abuso sexual contra ele. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) o pedido para que Rodrigues aguarde o processo em prisão domiciliar apresentado pela defesa foi negado. A assessoria do empresário informou que a defesa deve entrar com um novo pedido, alegando que a prisão do empresário ocorreu com base em denúncias e que não há nada que prove que ele seja autor dos crimes.

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