Varzelândia: Operação conjunta detém quadrilha de roubo a caixas eletrônicos
Seis veículos foram apreendidos, dois deles com queixa de furto e roubo |
Dois suspeitos morreram e três ficaram feridos na troca de tiros com os policiais |
De acordo com o tenente Luiz Ferreira, do pelotão da Polícia Militar de São João da Ponte, a partir das informações, o grupo passou a ser monitorado, por conta da reincidência desse tipo de crime na região. "Uma escuta telefônica foi autorizada pela Justiça, o que ajudou muito a gente a identificar os cabeças, e o flagrar toda a ação", contou o militar.
Po volta das 3h30, o grupo chegou até o Banco do Brasil, montou os explosivos, detonou e correu para a rua. Do lado de fora, a polícia fazia o cerco, assim como nas principais saídas da cidade e estradas. Os suspeitos tentaram fugir e ainda atiraram contra os militares, que revidaram. Na troca de tiros, Felipe Farias Bitencourt e José Paulo da Silva morreram. José Rodrigues Farias de Souza, Rodrigo Gouvea da Cunha, Thiago Neris Alves ficaram feridos, os dois últimos em estado grave. Todos foram levados para um hospital em Brasília de Minas, na mesma região.
No entorno da agência foram detidos o guarda municipal Joseph Rafael Pereira da Silva e o irmão Alessandro Maxwell Pereira da Silva, os únicos moradores de Varzelândia; mais Alexsandro Santos Silva, Bruno Conrado Neves da Silva e Fagner Aguiar de Souza. O líder da quadrilha, Giscarte Humberto Esteves Silveira, foi preso em Jaíba, cidade vizinha, com outros dois suspeitos.
O caixa eletrônico e boa parte da agência ficaram destruídos. O dinheiro não foi roubado. Quatro pessoas não tiveram os nomes divulgados, porque ainda são apurados o envolvimento no crime. Entre elas está um taxista, que furou um bloqueio policial na estrada. A Polícia não sabe se ele dava fuga ou se foi coagido pelo bando.
Com eles foram apreendidos quatro armas de fogo, farta munição, seis veículos, entre eles dois com queixa de furto e roubo, e uma alavanca. Não foram encontrados explosivos intactos com a quadrilha.
Cerca de 200 policiais participaram da operação. Todos os suspeitos foram levados para a delegacia de Januária, no Norte de Minas.
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