Natural de Salinas, morte de influenciador causa comoção e levanta questionamentos sobre possível complicação estética em São Paulo

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A morte de um jovem influenciador digital, natural de Salinas, no Norte de Minas Gerais, tem gerado grande repercussão nas redes sociais e despertado uma onda de comoção entre amigos, seguidores e conterrâneos. O criador de conteúdo, que atualmente vivia em São Paulo, era conhecido por seu estilo de vida saudável e pela rotina intensa de treinos em academias, transmitida diariamente a milhares de seguidores. A notícia do falecimento, ocorrida recentemente, pegou todos de surpresa. A causa da morte ainda não foi oficialmente confirmada, mas desde o anúncio, diversas especulações surgiram nas redes sociais. Repercussão nas redes Na manhã deste sábado (4), o jornalista mineiro Fredi Mendes, amigo próximo do influenciador, publicou uma mensagem impactante em suas redes sociais. Conhecido por seu estilo direto e por abordar temas delicados sem rodeios, Mendes mencionou a possibilidade de que o falecimento esteja relacionado a complicações decorrentes de um procedimento estético realizado pe...

Em Várzea da Palma moradores convivem com a miséria em ilha

Hélio Augusto do Nascimento vendeu a TV e tem como consolo a companhia do cachorro
Várzea da Palma – Eles moram em casas em péssimas condições – a maioria em barracos de lona –, não têm acesso à energia elétrica e ao telefone celular. Não dispõem de saneamento básico e sofrem restrições até mesmo do sagrado direito de ir e vir. Essas são as condições miseráveis enfrentadas pelos moradores da Ilha do Boi, no meio do São Francisco, abaixo da foz do Rio das Velhas, no município de Várzea da Palma, perto de Pirapora, Norte de Minas.
Na ilha residem 30 famílias. A vida delas, que já era ruim, ficou mais difícil em novembro de 2011, quando uma enchente inundou a ilha, devastou plantações e destruiu moradias. Quando a água abaixou, eles retornaram, mas até hoje não conseguiram reconstruir as casas e muitos moram em barracos de lona. É o caso de Pedro Alcântara Rodrigues, de 61. “A enchente levou tudo. Quero refazer minha casinha, mas não tenho condições. A gente vende tudo que pode para poder se alimentar.” Ele tira o sustento da família da pesca e das pequenas plantações de feijão, milho, abóbora, quiabo e hortaliças.
Pedro e os demais ocupantes da ilha têm a renda cada vez menor, pois a quantidade de peixes no rio diminuiu consideravelmente. No último ano, as plantações foram destruídas pela seca. Essa situação fez com muitos moradores ficassem sem ocupação, em dificuldade. Os ilhéus não dispõem de equipamento de irrigação e dependem da chuva, que faltou nos primeiros quatro meses do ano. A escassez de chuva reduziu o nível da água do “braço” do rio que separa a ilha da terra firme. Algumas partes já estão secas.
Pelo menos metade dos ocupantes da ilha é formada por agricultores, que também são pescadores profissionais. Por essa condição, durante os quatro meses do período da piracema (novembro a fevereiro), quando a pesca é proibida, o “defeso” (seguro) de um salário mínimo pago aos pescadores ajuda na manutenção das famílias. Passada a piracema, retornam as dificuldades. É quando falta dinheiro até para a alimentação.
Os moradores da ilha enfrentam outra barreira para vender o parco pescado e o que produzem nas hortas e para ir ao comércio comprar alguma coisa ou em busca de atendimento médico. Para se deslocar até o distrito de Barra do Guacuí, o núcleo urbano mais próximo, são obrigados a navegar mais de 10 quilômetros pelos rios São Francisco e Velhas.
Eles poderiam ir por uma estrada de terra que passa em frente à ilha. Teriam que atravessar de barco apenas o braço do Velho Chico e fazer o restante do percurso de carro. Mas, segundo a presidente da Associação de Pescadores e Agricultores da Ilha do Boi, Valdete do Carmo Oliveira, os moradores não podem usá-la porque o dono da fazenda na margem do rio, em frente à ilha, trancou com cadeados seis cancelas ao longo da estrada. “As chaves ficam com o gerente, que só permite a passagem de pessoas em apenas uma parte do dia”, diz Valdete.
A moradora Maria do Carmo Souza, de 60, lamenta o prejuízo causado pelas cancelas trancadas. “Quando conseguimos um barco para transportar um ou dois sacos de feijão ou milho, a gente vende. Mas, normalmente, as coisas ficam aqui sem vender por falta de transporte”. Ela reclama também do preço da gasolina que move o motor dos pequenos barcos.

Por Luiz Ribeiro

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