• Ex-assessor processa Prefeitura de Januária para receber R$ 15 mil

Os últimos dias não têm sido fáceis para o maçom, advogado e prefeito de Januária Maurílio Neris de Andrade Arruda (PTC). Após ter ficado as contas bancárias e outros bens bloqueados para assegurar o ressarcimento ao município dos gastos efetuados com uma licitação que o Ministério Público afirma ter sido fraudulenta, realizada a pretexto de colocar placas de trânsito na cidade, o petardo agora vem do que se poderia chamar “fogo amigo”. O ex-assessor jurídico e ex-chefe de gabinete de Arruda, advogado Éder Fábio Guedes Carvalho Barbosa ingressou no dia 15 de abril com ação na Justiça de Januária contra a Prefeitura. Ele quer receber supostos R$ 15.302,18 de vencimentos em atraso. Barbosa foi o segundo homem da linha de frente de Arruda a abandonar o barco do prefeito. Antes dele, o ex-delegado Biancart José Monteira já havia se afastado da administração. A maré de azar contraria a crença de que arruda dá sorte. No primeiro ano de sua administração o prefeito Arruda foi premiado pelo Ministério Público de Minas Gerais com uma ação civil pública que pede sua condenação ao pagamento de multa de R$ 1,5 milhão de reais. Antes de ter os bens bloqueados, Arruda e seu vice, Afonso do Sindicato, já haviam sido condenado à inelegibilidade por oito anos e multado por decisão do Juiz Eleitoral Alex Matoso. Informações ainda não confirmadas dão conta de que a amigos próximos o ex-chefe de gabinete teria justificado em uma frase o motivo de ter se afastado da atual administração: “Estou muito novo para ser preso”, ele teria dito. A ação foi distribuída para a 2ª Vara Cível da Comarca de Januária e autuada sob o nº. 0026965-09.2011.8.13.0352. O Juiz de Direito titular da vara é Ronaldo Souza Borges, que recentemente determinou o bloqueio das contas bancárias e outros bens de Arruda, de quatro membros da comissão de licitação e das empresas Sitra Engenharia de Transporte e Trânsito Ltda, da empresária Ivana Colén, de Montes Claros; e Persinal Ltda, de Belo Horizonte.

Por: Pablo de Melo

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Fonte: Fabio Oliva