Administração “Juntos Por Uma Nova Matias” fortalece gestão social com participação em evento regional de capacitação

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A Administração “Juntos Por Uma Nova Matias”, liderada pela prefeita Pretinha, segue mostrando compromisso com a modernização da gestão pública e o fortalecimento das políticas sociais em Matias Cardoso. Nesta segunda-feira, 27 de outubro, a chefe do Executivo municipal participou do Evento de Capacitação Regional – Aprender Conectar, que teve como foco o SISC (Sistema de Informação do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos). O encontro, realizado com gestores e profissionais da área de assistência social de diversos municípios, foi um momento de grande aprendizado, troca de experiências e aperfeiçoamento técnico, reforçando a importância da inovação e da eficiência na gestão pública. Segundo a prefeita Pretinha, o evento representa mais um passo importante para garantir um atendimento humanizado e de qualidade à população de Matias Cardoso: “Estamos sempre em busca de aprimorar nossos serviços e fortalecer as políticas públicas voltadas para quem mais precisa. O conhecime...

Tribunal do Júri condena envolvidos na execução brutal de “Carlim” em Rio Pardo de Minas


Justiça feita! Depois de mais de dois anos de espera e uma longa investigação que revelou os bastidores de uma execução fria e covarde, o Tribunal do Júri da Comarca de Rio Pardo de Minas condenou, na madrugada desta quarta-feira (29/10), três dos cinco acusados de matar com extrema crueldade o jovem conhecido como “Carlim”.

Foram horas de julgamento intenso, que mobilizaram familiares, amigos e toda a comunidade, até que o veredito foi anunciado: penas severas e condenações exemplares para os assassinos que planejaram e participaram de um crime que abalou o Norte de Minas.

Penas duras para um crime brutal
O principal acusado, apontado como mentor e articulador da execução, foi condenado a 22 anos de prisão em regime fechado.

Outros dois comparsas, que atuaram diretamente na ação criminosa, receberam penas de 16 anos e 4 meses cada.

Um quarto envolvido, de 25 anos, já havia sido julgado no ano passado e condenado a 14 anos de prisão, após confessar participação indireta no crime.

O quinto réu, tido como líder e mandante da execução, ainda aguarda julgamento — ele recorre em liberdade, mas pesa sobre ele a acusação de ser o verdadeiro “chefão” do crime, responsável por ordenar a morte da vítima em um “tribunal do tráfico”.

A noite em que a cidade parou
O homicídio aconteceu em 15 de março de 2023, em uma noite que ficou marcada pelo barulho ensurdecedor de tiros e o desespero de moradores de Rio Pardo de Minas.

De acordo com as investigações da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), Carlim foi surpreendido por dois homens em uma motocicleta, que abriram fogo sem piedade, descarregando cerca de 14 disparos de pistola calibre .40.

Testemunhas relataram que os assassinos agiram com precisão e sangue-frio, fugindo logo em seguida em alta velocidade, sem deixar rastros imediatos.

Fuga e investigação implacável
As investigações revelaram que, logo após o crime, um terceiro envolvido teria dado suporte para a fuga dos executores, levando o atirador até a cidade de Taiobeiras, a quase 50 quilômetros do local do assassinato.

Esse detalhe foi crucial para que a Polícia Civil identificasse a rede criminosa por trás do homicídio.

Com o avanço das apurações, descobriu-se que o executor era membro de uma organização criminosa com forte atuação no tráfico de drogas em Taiobeiras.

De acordo com os investigadores, ele foi “designado” por um tribunal paralelo do crime — um tipo de “justiça” imposta por facções — para eliminar Carlim, acusado de ter desobedecido as regras impostas pelos líderes do tráfico local.

Tribunal paralelo e execução sumária
A frieza da execução deixou claro que não se tratava de um homicídio comum, mas sim de uma ordem de eliminação, ditada por criminosos que se julgam acima da lei.

Carlim teria sido “sentenciado” por esse tribunal paralelo, uma prática cada vez mais comum em facções que atuam no Norte de Minas, onde quem desafia o comando acaba morto.

Segundo o inquérito, o atirador viajou de Taiobeiras a Rio Pardo de Minas exclusivamente para cumprir a “missão” de eliminar a vítima. A ação foi rápida, precisa e planejada — uma execução típica do crime organizado.

Justiça e alívio para a família
A sentença, anunciada já na madrugada, foi recebida com emoção e lágrimas pelos familiares de Carlim, que acompanharam o julgamento desde o início.

Para muitos, a decisão representa um alívio e uma resposta esperada há mais de dois anos.

“Nada vai trazer o Carlim de volta, mas pelo menos agora sabemos que a justiça foi feita”, disse um parente da vítima, emocionado, ao deixar o fórum.

Um caso que expôs o poder das facções
O julgamento escancarou a influência crescente de facções criminosas no Norte de Minas, que impõem medo, ditam regras e aplicam punições brutais contra quem não se submete à sua autoridade.

A Polícia Civil e o Ministério Público destacaram que o crime de Carlim não foi apenas uma execução, mas sim um recado do tráfico — uma tentativa de intimidar a população e demonstrar poder.

Com a condenação de quatro dos cinco acusados, as autoridades esperam desmantelar o grupo e restaurar a sensação de segurança em Rio Pardo de Minas e região.

Justiça foi feita — mas a guerra continua
A morte de Carlim é mais um retrato cruel da violência imposta pelo tráfico e pelos “tribunais do crime” que se espalham pelo interior mineiro.

Enquanto os mandantes insistem em agir nas sombras, a Justiça dá um passo firme para mostrar que o crime não compensa.

Carlim teve sua vida interrompida de forma covarde, mas sua história agora se torna símbolo da luta por justiça e do combate ao poder paralelo que ameaça tantas comunidades do Norte de Minas.

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