Estudante maranhense ganha prêmio com pesquisa sobre janaúba

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Uma aluna da rede pública de ensino de Imperatriz (MA), Ana Clara Barros Almeida, de 17 anos, venceu uma feira científica nacional com um projeto que investiga o uso medicinal da planta janaúba e, com isso, garantiu a representação do Brasil em evento internacional nos Estados Unidos. Projeto premiado e reconhecimento internacional O estudo de Ana Clara foi iniciado em sala de aula e se aprofundou em laboratórios escolares, revelando potenciais terapêuticos da janaúba em determinados contextos de saúde. Com o prêmio da feira nacional, a estudante conquistou o direito de levar seu trabalho à feira internacional nos EUA, uma vitrine para jovens cientistas. Potencial da pesquisa para a saúde A abordagem da planta janaúba por Ana Clara chamou atenção por se tratar de matéria-prima com uso tradicional e possibilidade de aplicação terapêutica moderna. O projeto destaca a importância da pesquisa científica entre jovens e da valorização da biodiversidade maranhense como base para inovações. Ed...

Janaúba: Polícia Civil prende 9 pessoas e apreende armas e R$ 100 mil em operação que apura furto de gado e homicídios



Nove pessoas foram presas pela Polícia Civil durante a operação Boi de Ouro, realizada nesta terça-feira (18), em Janaúba, Jaíba e Verdelândia. O grupo é investigado pelos crimes de furto de gado e homicídio.

Dos presos, sete eram alvos de mandados de prisão temporária e dois acabaram detidos em flagrante por posse ilegal de arma e munição. Como os nomes dos envolvidos não foram divulgados, o G1 não conseguiu localizar a defesa deles. Entre os envolvidos no esquema, há fazendeiros e um vereador que pertencem a uma mesma família.

Os policiais cumpriram ainda 18 mandados de busca e apreensão, foram apreendidas duas polveiras, duas pistolas, um revólver, munições, R$ 100 mil em espécie, eletrônicos e joias.

“O patrimônio adquirido por meio de crimes e fraudes possibilitou que os investigados vivessem uma vida de ostentação, com acervo milionário. Com as vendas dos produtos de furto destinados a abastecer o comércio de carne nas cidades da região, o grupo atingiu um enriquecimento fraudatório”, informou a Polícia Civil.

Investigações
De acordo com a polícia, os fatos começaram a ser apurados há seis meses após dois vaqueiros serem mortos em Janaúba nos anos de 2017 e 2019.

Durante a investigação, foi constatado que eles foram vítimas de “queima de arquivo”. Ambos faziam parte do grupo criminoso e foram assassinados quando quiseram deixar a organização.

“Quando recusaram a continuar nesta empreitada criminosa, a família, com receio de ser delatada, encomendava os homicídios. Dessa forma, eles poderiam continuar praticando seus crimes sem contratempo” explicou a delegada Bruna Barros em informações divulgadas pela Polícia Civil.

O Setor de Criminalística ainda tenta identificar um dos vaqueiros por meio do material genético. Apesar da polícia afirmar que o outro foi morto, o corpo ainda não foi encontrado, o que seria uma estratégia para dificultar a apuração dos fatos.

“Os envolvidos ocultaram o corpo da vítima, contudo, a investigação para apurar o homicídio avança na delegacia. A equipe de Bombeiros Militar está trabalhando nas buscas pelo corpo que ainda não foi localizado ”, disse a delegada regional, Márcia Meira.

As provas levantadas pela Polícia Civil apontam ainda que o grupo investigado ainda teria ligação com um outro homicídio, ocorrido em 2021, em Jaíba. O assassinato foi motivado por vingança após a morte de um dos líderes da organização, que ocorreu durante o cometimento de furto de gado, em 2020. O crime foi encomendado por R$ 20 mil.

Efetivo
A operação Boi de Ouro contou com a participação de 105 policiais civis, que tiveram o apoio do helicóptero da instituição, do Canil e do 4º Comando Operacional do Corpo de Bombeiros. Foram empregados quatro drones e 29 viaturas.

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