Mais de 2 toneladas de maconha são apreendidas após grave acidente na BR-251, em Fruta de Leite

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Uma ocorrência que inicialmente parecia apenas um grave acidente de trânsito terminou em uma das maiores apreensões de drogas do Norte de Minas Gerais. Mais de duas toneladas de maconha foram encontradas na carreta que se envolveu em uma colisão na BR-251, em Fruta de Leite, próximo a Salinas, no último sábado (18). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), após o encerramento da perícia e a retirada da carga, foram contabilizados 2.433 quilos de maconha. A informação foi confirmada oficialmente pelo órgão neste domingo (19). Acidente revelou o carregamento ilegal O acidente ocorreu no km 333 da BR-251 e envolveu duas carretas: uma que transportava frango congelado — e onde a droga estava escondida — e outra carregada com uvas. Segundo a PRF, o impacto frontal foi tão forte que rompeu o compartimento de carga da carreta que levava o entorpecente, espalhando caixas de frango e fardos de maconha por toda a pista. “No primeiro momento, parecia apenas um acidente grave com carga al...

Projeto Solar Janaúba será beneficiado por Elera Renováveis e LIASA, que selam contrato de autoprodução



A Elera Renováveis, geradora e comercializadora de energia do grupo canadense Brookfield Asset Management, e a brasileira LIASA, uma das maiores produtoras mundiais de silício metálico, se associaram para viabilizar a construção de uma parte do Complexo de energia solar fotovoltaica Janaúba, localizado na região Norte do Estado de Minas Gerais.

O contrato assinado entre as companhias, em regime de autoprodução e duração de 20 anos, estabelece a montagem de dois dos 20 parques previstos para o projeto como um todo. Serão duas Sociedades de Propósito Específico (SPEs) que vão somar 120 MWp de capacidade instalada.

O complexo Janaúba é considerado um dos maiores da fonte solar em construção na América Latina, com 1,2 GWp de potência total, dos quais cerca de 1 GWp já foram negociados no mercado livre de energia.

“A parceria é significativa para os dois lados. Para a Elera, é uma maneira importante de viabilizar a construção de novos projetos e avançar nos planos de expansão da companhia. Empresas parceiras como a LIASA têm a oportunidade de contribuir diretamente com a expansão da geração de energia renovável no país, além de contribuir para o atingimento de suas metas ligadas ao ESG [Environmental, Social and Governance] com uma operação sustentável e consciente”, explica o CEO da Elera Renováveis, Fernando Mano.

Com previsão de investimento estimado em R$ 300 milhões, as obras do acordo entre a Elera Renováveis e a LIASA foram iniciadas em dezembro de 2020 e as atividades de implantação estão seguindo em ritmo acelerado. A operação comercial da primeira fase do complexo solar Janaúba está prevista para o segundo semestre de 2022.

“O contrato firmado com a Elera Renováveis permite à LIASA se tornar autoprodutora de energia limpa, um objetivo sempre buscado pela empresa. Outro motivo é fato do projeto solar ser localizado no Norte de Minas Gerais, local onde a LIASA tem atuação. Desta forma, também estamos colaborando com o desenvolvimento desta região tão carente de bons projetos”, informa Ary Pinto, diretor de Energia da produtora de silício metálico, cuja oferta anual é de 68 mil toneladas por ano, sendo que de 85% a 90% se destinam à exportação.

Segundo o executivo da LIASA a companhia migrou para o ACL (Ambiente de Livre Comercialização) em 2003, por razões de custo, e, desde então, vinha comprando energia de comercializadoras e empresas de geração.

“O silício produzido no Brasil é considerado o mais ‘verde’ produzido no mundo, pois a matriz elétrica brasileira já possui uma grande contribuição de fontes renováveis. Entretanto, se tornar uma produtora de silício com fonte de energia elétrica 100% renovável, é um diferencial para a LIASA. Além disso, a questão de custo também é levada em conta, uma vez que o silício é uma commodity e, como tal, precisa de uma gestão bastante eficaz. Neste sentido, o contrato com a Elera também colabora”, destaca Ary Pinto.

Fernando Mano ressalta que entre as principais razões do sucesso da Elera Renováveis no desenvolvimento de contratos de parceria em autoprodução está a confiança que o mercado deposita na competência e tradição da companhia, lembrando que a sua controladora, a Brookfield Asset Management, acumula mais de um século de atuação no Brasil.

“Além disso, como diferencial temos um forte compromisso com a entrega de nossos projetos em construção. Todas as nossas obras em andamento estão com o cronograma de entregas avançado, e os empreendimentos estarão prontos para operar antes do início dos contratos de venda de energia”, comenta o executivo.

Outro ponto positivo da atuação da Elera Renováveis e bastante valorizado pelo mercado, segundo Mano, é o fato de que a companhia busca entender minuciosamente a peculiaridade de cada negócio, para desenvolver e entregar aquilo que os clientes realmente precisam. “Também sabemos que a compra de energia vai muito além do fechamento de um contrato, por isso, temos um time especializado para trabalhar lado a lado dos nossos clientes, otimizando contratos e mitigando eventuais riscos”, assinala o CEO.

Além disso, acrescenta Fernando Mano, a empresa, há décadas, tem o compromisso de mitigar o impacto de suas operações no meio ambiente em todos os seus negócios. Recentemente, lançou um fundo de impacto para direcionar os investimentos que servirão para acelerar a transição para carbono neutro. Também é signatária da iniciativa Net Zero Asset Managers, em que a Brookfield e outras gestoras de ativos se comprometem com a meta de zerar as emissões de carbono em 2050 ou antes.

O Complexo Janaúba foi adquirido em 2020 pela Elera Renováveis, por R$ 3 bilhões. Ocupa área de 3 mil hectares onde já trabalham 525 profissionais, com estimativa de criação de mais 1.075 vagas no pico dos trabalhos. Fernando Mano revela que há negociações avançadas com outros clientes e a expectativa é de fechar ao menos mais dois negócios de autoprodução nos próximos meses. Como os acordos são confidenciais, não é possível divulgar detalhes no momento. 

Há muito interesse no mercado de geração renovável, informa, dada a crescente busca por empresas que estão cada vez mais comprometidas em atingir metas de sustentabilidade e de emissões de CO2.

Além de Janaúba, a Elera Renováveis está construindo o parque Alex, no Ceará, de 360MW, e a PCH (Pequena Central Hidrelétrica) Foz do Estrela, de 30 MW, no Paraná. Todas as obras em andamento estão com o cronograma de entregas adiantado.

“A Elera se destaca por ser uma empresa altamente confiável para os seus clientes e acionistas, pois temos um alto nível de exigência na aquisição de novos projetos – seja greenfield ou em operação. Temos como objetivo atuar nas frentes que trouxerem o máximo de retorno e segurança para os nossos stakeholders e para o meio ambiente”, conclui Fernando Mano.

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