Varzelândia faz história na saúde: mutirão com mais de mil exames marca encerramento do Novembro Azul e confirma a revolução liderada pelo prefeito Amâncio Oliva

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Varzelândia encerrou novembro com um feito memorável e que já entra para a história da saúde pública do município. A Prefeitura, por meio da Administração Do Povo Para o Povo, liderada pelo prefeito Amâncio Oliva, e sob a condução técnica e estratégica do secretário municipal de Saúde, Dr. Luiz Henrique Rabelo, realizou no último sábado do mês de novembro o maior mutirão de prevenção ao câncer de próstata já registrado na cidade. A ação, que marcou o encerramento do Novembro Azul, mobilizou todas as equipes da Secretaria Municipal de Saúde e alcançou um resultado extraordinário: mais de mil exames de PSA realizados, número nunca antes visto em Varzelândia. Um mutirão histórico: prevenção, acolhimento e acesso garantido Durante toda a última semana de novembro, a Secretaria de Saúde intensificou as ações voltadas ao cuidado da saúde do homem. O grande mutirão do sábado reuniu profissionais de todos os PSFs da zona urbana e rural, assegurando que nenhum cidadão ficasse de fora. Foram ofe...

Bananicultores do Projeto Jaíba passam pela maior crise na história da associação


A produção e comércio de bananas plantadas no Norte de Minas passam pela maior crise já registrada pela Associação Central dos Fruticultores do Norte de Minas (Abanorte). Plantações inteiras do Projeto Jaíba estão sendo abandonadas por produtores rurais que não têm conseguido arcar com as despesas das terras com a venda das frutas. Segundo a associação, o preço cobrado pelo quilo da banana é inferior aos custos necessários para se manter adubos, irrigações e funcionários necessários para manter centenas de hectares.

De acordo com a Abanorte, em 1997 houve uma crise econômica grave semelhante à enfrentada em 2018, mas a situação atual pode ser ainda pior. Os produtores têm vendido o quilo da banana pelo preço médio de R$ 1, enquanto o preço de produção chega a R$ 1,30, no mínimo. Nos meses mais críticos o quilo chegou a ser vendido a R$ 0,40 centavos. O presidente da associação, Saulo Bresinski Lage, diz que a realidade é preocupante.

"Em 1997 teve uma crise muito grave, e agora nós estamos com preços ainda piores. Podemos estar vivendo um momento ainda mais difícil do que naquela época, porque tivemos preços muito baixos em um período muito longo, além da greve dos caminhoneiros em maio, que gerou perdas para o produtor e diminuição de suas vendas, além da perda da lavoura. Estamos vivendo os preços mais baixos da história", afirma.

Os valores são proporcionalmente menos vantajosos para o produtor rural aos preços cobrados na então pior crise enfrentada pelos bananais, na década de 1970. Na época, o salário mínimo era de R$ 120. Para manter um funcionário, o produtor precisaria vender 80 caixas de 20 kg de banana. Em 2018, com o salário mínimo a R$ 957, o produtor precisa vender 106 unidades da mesma caixa da fruta.



Consequências reais para produtores
Para a Abanorte, a diminuição do consumo no país, de forma geral, além do aumento das áreas produtivas de banana, provocam consequências graves na região que vão além da diminuição de lucros para os produtores. Muitos deles chegaram a abandonar bananais inteiros e começaram a deixar as plantas e deixar os equipamentos perecerem.

A área de 27 hectares de plantação de bananas do produtor Lindomar Ferreira foi abandonada por falta de irrigação e adubação necessária. A companhia de energia elétrica cortou fornecimento e a água parou de ser bombeada para o bananal. Até os equipamentos de irrigação estão se perdendo, como as partes de borracha dos aspersores que não podem ser reaproveitados. Para ele, ver o trabalho desperdiçado traz muitas preocupações.


"A gente foi diminuindo as áreas que achávamos que tínhamos de diminuir, por contas dos prejuízos que se deram durante a crise de preço. Fomos reduzindo adubações, reduzindo funcionários, infelizmente. É uma tristeza mandarmos um pai de família embora. Hoje só estamos eu e minha esposa tentando", conta o produtor rural.

Júlio Brito também tem hectares de banana plantados que eram bastante produtivos. Na área, muitos pés estão com folhas secas e cachos poucos desenvolvidos. Tudo é reflexo do corte da irrigação e fim da adubação. Para o produtor não é fácil ver plantas que eram bonitas morrerem aos poucos.

"Com essa alta do dólar, a gente deixou de cultivar o que já tínhamos plantado, inclusive tentando prorrogar prestações para tentar mudar de cultura e pagar o banco. A gente trabalha para sustentar família e honrar compromissos, e ver um bananal nesta situação é complicado, porque a gente tira mal para nos alimentarmos. Tem que negociar com Cemig, com concessionária de água, então estamos sobrevivendo com condições que temos hoje", lamenta.

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