PC encontra ossada e acredita ser de taxista desaparecido em Rio Pardo de Minas

José Antônio foi usado em crime que matou
feirante em Rio Pardo

A Polícia Civil de Rio Pardo de Minas (MG) encontrou uma ossada na tarde desta quarta-feira (17) que, segundo o delegado Luís Cláudio Freitas, pode ser do taxista José Antônio Chaves, de 21 anos, desaparecido desde o dia 11 de junho.

Os policiais chegaram até o local da ossada após um dos homens preso na manhã desta quarta revelar mais detalhes do crime que matou um feirante, morador de Rio Pardo. Segundo a PC, o taxista teria sido usado para sequestrar o feirante e em seguida foi executado a tiros.

A ossada será encaminhada ao Instituto Médico Legal de Montes Claros, para exames de DNA e possível reconhecimento da família.

Entenda o caso
No dia 11 de junho o taxista José Antônio, de 21 anos, foi contratado por um suposto cliente para fazer uma corrida de Janaúba para Rio Pardo de Minas. De acordo com as investigações iniciais, um carro com características semelhantes ao do taxista, foi utilizado no sequestro do feirante Gercino da Silva Brito, de 28 anos, em Rio Pardo de Minas, no mesmo dia.

Após o registro das duas ocorrências, policiais civis de Janaúba e Rio Pardo de Minas começaram a cruzar informações sobre os casos e descobriram que o principal responsável pelos crimes seria o eletricista Maílson Santos Dias, que já havia sido vizinho do feirante Gercino.

Segundo a PC, o alvo de Maílson era o feirante, mas para cometer o crime ele acabou envolvendo o taxista. Após ser preso, na manhã desta quarta em Patrocínio (MG), onde residia, Maílson foi ouvido pela PC e informou o local onde teria executado o taxista de Janaúba.

“Inicialmente ele e os demais presos apresentaram informações divergentes e negaram tudo. Em seguida, em depoimento, o Maílson falou mais, a ponto dele levar os investigadores até o local onde o taxista teria sido morto, possivelmente a tiros”, afirma o delegado Luís Cláudio Freitas.

Prisões
Além de Maílson, durante a manhã desta quarta foram presas outras três pessoas, um homem de 22 anos e duas mulheres, de 22 e 26; eles teriam recebido R$ 3 mil para dormir em uma casa em Rio Pardo de Minas, antes de cometer o crime.

Maílson pode responder por duplo homicídio qualificado, ocultação de cadáver e porte ilegal de arma. A participação das demais pessoas está sendo apurada e todos, até a publicação desta matéria, seguiam na delegacia da Polícia Civil.



Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

Fonte: InterTV e PC

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