Prisão foi em Rio Pardo de Minas: foragido por homicídio há 11 anos é preso após ser perseguido em rodovia, estrada vicinal e canavial

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(Por Michelly Oda, g1 Grande Minas) Um foragido da justiça por homicídio há 11 anos foi preso após fugir de moto por uma rodovia estadual, seguir por uma estrada vicinal e andar em um canavial em Rio Pardo de Minas nesta terça-feira (22). Uma equipe da Polícia Militar Rodoviária (PMRv) fazia fiscalização de trânsito na LMG-629 quando um motociclista acelerou e fez uma ultrapassagem em local proibido ao se deparar com a blitz no KM 26. De acordo com a PMRv, uma perseguição teve início após o condutor desrespeitar a ordem de parada emitida pelos militares. Depois de invadir a contramão, ele entrou em uma estrada vicinal na comunidade de Peri-Peri. Em seguida, se dirigiu a um canavial, onde andou por 200 metros até perder o controle da direção e cair. Ainda conforme a PMRv, foi feita a abordagem, mas nada de ilícito foi encontrado. Durante consulta aos dados do homem, os policiais contataram que havia um mandado de prisão aberto desde 2014. A ordem judicial foi expedida pela Vara Única da...

Presença de Tadeuzinho no governo gera polêmica

(O Tempo) Condenado em segunda instância pela 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) por improbidade administrativa em dezembro de 2015 e com os direitos políticos cassados por cinco anos, Tadeu Martins Leite, deputado estadual pelo PMDB, segue exercendo um cargo no primeiro escalão do governo de Minas. Tadeuzinho, como é conhecido, foi empossado como secretário de Estado de Desenvolvimento Regional, Política Urbana e Gestão Metropolitana no início do ano passado. Ele e o pai, Luiz Tadeu Leite, ex-prefeito de Montes Claros, no Norte de Minas, foram denunciados pelo Ministério Público em 2010 por repasses ilegais de recursos do município.
Sob a égide do Decreto 45.604, da ‘ficha limpa’, criado em 2011 para restringir a contratação de cargos de confiança no Pode Executivo, a continuidade de Tadeu Leite no posto é questionada por interlocutores do próprio governo. Apesar de a defesa ter recorrido, apresentando embargos de declaração, o recurso não foi apreciado.
No entanto, fontes ouvidas pela reportagem garantem que o decreto é claro no sentido de que é suficiente a condenação em órgão colegiado para que o indivíduo sofra as penalidades da lei. “Como o secretário foi condenado em segundo grau, por órgão colegiado, ele incide nas sanções da lei”, garante o interlocutor.
De acordo com o decreto, “não serão nomeados a título comissionado para o exercício de funções, cargos e empregos na administração pública direta e indireta os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, pelos crimes contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público”, entre outros.
Procurado por O TEMPO, o secretário Tadeu Martins Leite enviou nota por meio de sua assessoria informando que o processo contra ele não se enquadra como “ficha suja”, sem esclarecer, no entanto, os motivos. Ainda segundo o texto, o processo não se encontra em última instância.

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