Codemig gasta R$ 137 mil para espantar pombos em cassino

(RICARDO CORRÊA / LUCAS RAGAZZI) Em reforma há mais de dois anos, o Cassino de Lambari continua gerando despesas inusitadas para os cofres do Estado. No fim de 2015, a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig) empenhou R$ 137 mil para a contratação de uma empresa para “execução de manejo de avifauna capaz de afugentar pombos”. Ou seja, empresa especializada em espantar tais aves.
A expectativa de quem vê os gastos da reforma no cassino é a de que o Estado já se prepara para a regularização da exploração dos jogos de azar. Um projeto de lei com esse objetivo já foi aprovado no Senado. Entretanto, segundo a Codemig, a utilização do espaço de quase 4.000 m2 às margens do lago Guanabara é para a criação do “Museu das Águas”.
“A empresa está investindo para transformá-lo em Museu das Águas, que, além de dar destaque ao importante recurso da água, promoverá a recuperação desse espaço de grande representatividade da identidade mineira. O museu será também um novo espaço cultural para Minas Gerais, aumentando a oferta de atrações para os turistas e os moradores de toda a região”, diz a companhia.
Inicialmente, a reforma tinha um investimento total previsto de R$ 9 milhões e ficaria concluída no segundo semestre de 2014. Apesar disso, ainda estão sendo realizadas obras no espaço, as quais, segundo a Codemig, “estão em ritmo final de conclusão”. A previsão da empresa é a de que elas sejam finalizadas neste mês.
Inaugurado em 1911, o cassino é uma imponente construção em estilo eclético que funcionou apenas uma noite, já que, logo após a inauguração, foi instalada uma lei que proibia o funcionamento desse tipo de atividade no país.

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