Advogado é preso em Porteirinha pela Polícia Civil por violência doméstica

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu nesta quinta-feira (17/7) , um advogado de 44 anos, investigado por praticar diversos crimes envolvendo violência doméstica contra sua companheira. A prisão preventiva foi cumprida na residência do suspeito, localizada na região da Várzea Bonita, em Porteirinha, região Norte do estado. Segundo as investigações da 19ª Delegacia da Polícia Civil no município, a vítima vinha sendo alvo de agressões físicas, psicológicas e patrimoniais de forma recorrente. Em depoimento à Polícia Civil, ela relatou episódios de extrema violência, como o ocorrido em 7 de junho, quando sofreu um coágulo na cabeça após ser agredida. Já no dia 8 de julho, a mulher afirmou ter sido novamente agredida após o suspeito consumir drogas e bebidas alcoólicas. Ela relatou desmaio, sangramento intenso no nariz e lesões na face, além de ter o celular subtraído. A vítima também contou sofrer constantes ameaças, perseguições, violação de privacidade e controle excessivo por p...

MPF denuncia fazendeiros por manter oito trabalhadores em situação de escravidão em São Romão

O Ministério Público Federal denunciou um engenheiro e um motorista pelo crime de reduzir oito trabalhadores a condições análogas à escravidão em São Romão, no norte de Minas. Giovani de Deus Borges, engenheiro, é o dono da Fazenda Estiva. Fabrício Cardoso Lima, motorista, arrendou a propriedade e era responsável direto pela contratação dos funcionários e recebia 10% da receita da venda de carvão produzida no local.
Em 2011, auditores do Ministério do Trabalho encontraram quatro cortadores de lenha, dois carbonizadores e dois homens que ensacavam carvão em condições precárias. Os alojamentos não tinham banheiro, não havia energia elétrica e o piso era de terra. A estrutura era coberta com palha ou lona sob árvores.
Com isso, os empregados eram obrigados a fazer necessidades no mato. Só se podia tomar banho ao ar livre, com água reaproveitada da produção de carvão. Os oito ainda não tinham um lugar adequado para cozinhar refeições.
O MPF também apontou que, mesmo trabalhando com fogo e ferramentas cortantes, os empregados não recebiam equipamentos de segurança nem material de primeiros socorros. Consta no inquérito que Fabrício Cardoso, durante depoimento, chegou a afirmar que "não sabia que era inadequado" fornecer aquele tipo de alojamento, sem banheiro, água potável e local para armazenar alimento.


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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