Janaúba aparece entre os alvos de fraudes bancárias investigadas pela Polícia Federal nas operações Quimera e Hidra

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Janaúba voltou ao centro das atenções policiais no Norte de Minas ao ser citada pela Polícia Federal (PF) como uma das cidades em que um grupo criminoso aplicava fraudes bancárias e golpes envolvendo documentos falsificados. A informação foi divulgada nesta terça-feira (18), quando a PF deflagrou as operações Quimera e Hidra, voltadas a desarticular uma organização criminosa especializada em estelionato bancário, falsificação de documentos e saques irregulares do FGTS em diversas regiões do estado. De acordo com as investigações, o grupo criminoso atuava em cidades do Norte, Noroeste e Leste de Minas Gerais, utilizando dados reais de terceiros para produzir documentos falsificados, abrir contas bancárias, contratar empréstimos, solicitar cartões de crédito e efetuar saques indevidos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Agências da Caixa Econômica Federal em Montes Claros, Francisco Sá, Bocaiuva, Pirapora, João Monlevade e também em Janaúba foram alvos da atuação dos crimino...

MPF denuncia fazendeiros por manter oito trabalhadores em situação de escravidão em São Romão

O Ministério Público Federal denunciou um engenheiro e um motorista pelo crime de reduzir oito trabalhadores a condições análogas à escravidão em São Romão, no norte de Minas. Giovani de Deus Borges, engenheiro, é o dono da Fazenda Estiva. Fabrício Cardoso Lima, motorista, arrendou a propriedade e era responsável direto pela contratação dos funcionários e recebia 10% da receita da venda de carvão produzida no local.
Em 2011, auditores do Ministério do Trabalho encontraram quatro cortadores de lenha, dois carbonizadores e dois homens que ensacavam carvão em condições precárias. Os alojamentos não tinham banheiro, não havia energia elétrica e o piso era de terra. A estrutura era coberta com palha ou lona sob árvores.
Com isso, os empregados eram obrigados a fazer necessidades no mato. Só se podia tomar banho ao ar livre, com água reaproveitada da produção de carvão. Os oito ainda não tinham um lugar adequado para cozinhar refeições.
O MPF também apontou que, mesmo trabalhando com fogo e ferramentas cortantes, os empregados não recebiam equipamentos de segurança nem material de primeiros socorros. Consta no inquérito que Fabrício Cardoso, durante depoimento, chegou a afirmar que "não sabia que era inadequado" fornecer aquele tipo de alojamento, sem banheiro, água potável e local para armazenar alimento.


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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