Prefeito Amâncio Oliva representa Varzelândia em solenidade estadual que transforma Matias Cardoso na capital simbólica de Minas Gerais

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A Prefeitura de Varzelândia, por meio da Administração Do Povo Para o Povo, marcou presença em mais um importante evento regional. Nesta segunda-feira, 8 de dezembro, o prefeito Amâncio Oliva participou da solenidade de entrega da Medalha dos Gerais – Maria da Cruz e Matias Cardoso, realizada em Matias Cardoso, município que, nesta data, assume simbolicamente o posto de capital de Minas Gerais. A tradição, instituída por emenda à Constituição Estadual, celebra as raízes históricas do Norte de Minas e homenageia figuras marcantes na formação da identidade sertaneja. O evento é reconhecido como um dos momentos mais relevantes do calendário político e cultural da região. Lideranças estaduais e regionais marcaram presença A cerimônia reuniu importantes lideranças políticas e institucionais, reforçando o peso simbólico e histórico do evento. Entre as autoridades presentes estavam: • Mateus Simões, vice-governador de Minas Gerais; • Marcelo Aro, secretário de Estado; • Paulo Guedes, deput...

MPF denuncia fazendeiros por manter oito trabalhadores em situação de escravidão em São Romão

O Ministério Público Federal denunciou um engenheiro e um motorista pelo crime de reduzir oito trabalhadores a condições análogas à escravidão em São Romão, no norte de Minas. Giovani de Deus Borges, engenheiro, é o dono da Fazenda Estiva. Fabrício Cardoso Lima, motorista, arrendou a propriedade e era responsável direto pela contratação dos funcionários e recebia 10% da receita da venda de carvão produzida no local.
Em 2011, auditores do Ministério do Trabalho encontraram quatro cortadores de lenha, dois carbonizadores e dois homens que ensacavam carvão em condições precárias. Os alojamentos não tinham banheiro, não havia energia elétrica e o piso era de terra. A estrutura era coberta com palha ou lona sob árvores.
Com isso, os empregados eram obrigados a fazer necessidades no mato. Só se podia tomar banho ao ar livre, com água reaproveitada da produção de carvão. Os oito ainda não tinham um lugar adequado para cozinhar refeições.
O MPF também apontou que, mesmo trabalhando com fogo e ferramentas cortantes, os empregados não recebiam equipamentos de segurança nem material de primeiros socorros. Consta no inquérito que Fabrício Cardoso, durante depoimento, chegou a afirmar que "não sabia que era inadequado" fornecer aquele tipo de alojamento, sem banheiro, água potável e local para armazenar alimento.


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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