Estudante maranhense ganha prêmio com pesquisa sobre janaúba

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Uma aluna da rede pública de ensino de Imperatriz (MA), Ana Clara Barros Almeida, de 17 anos, venceu uma feira científica nacional com um projeto que investiga o uso medicinal da planta janaúba e, com isso, garantiu a representação do Brasil em evento internacional nos Estados Unidos. Projeto premiado e reconhecimento internacional O estudo de Ana Clara foi iniciado em sala de aula e se aprofundou em laboratórios escolares, revelando potenciais terapêuticos da janaúba em determinados contextos de saúde. Com o prêmio da feira nacional, a estudante conquistou o direito de levar seu trabalho à feira internacional nos EUA, uma vitrine para jovens cientistas. Potencial da pesquisa para a saúde A abordagem da planta janaúba por Ana Clara chamou atenção por se tratar de matéria-prima com uso tradicional e possibilidade de aplicação terapêutica moderna. O projeto destaca a importância da pesquisa científica entre jovens e da valorização da biodiversidade maranhense como base para inovações. Ed...

Mel de melato produzido em Janaúba será registrado no INPI

Melato tem propriedades medicinais (Foto: Roberto Seba)
O estado de Minas Gerais está entre os maiores produtores de mel do Brasil (ficou em 4º lugar em 2012, segundo dados do IBGE,) e agora quer registrar no Instituto nacional de Propriedade Industrial (INPI) o mel de melato, produto feito por abelhas, mas com processo diferenciado.
Desde 2010, a pesquisadora Esther Bastos, da Fundação Ezequiel Dias (Funed) estuda as propriedades do mel de melato, que é pouco conhecido no país e sua comercialização é de nicho. Para reverter a situação e impulsionar as vendas, a classe apícola do estado se une para definir uma denominação de origem para fins de registro no INPI. O título agregará valor de exportação e a garantia de um produto tipicamente mineiro.

Produzido em Janaúba, norte de Minas, o mel tem coloração mais escura e, por isso, é muitas vezes desvalorizado pelos consumidores da iguaria. “O consumidor acredita que é um mel que possui impurezas, adição de açúcar e produtos artificiais, o que não é verdade. Há, sim, diferenças entre as duas qualidades, mas elas são causadas por fatores ambientais da região que interferem no processo de fabricação pelas abelhas”, explica Esther.
Sua produção acontece de forma diferenciada: devido à escassez de flores durante boa parte do ano, as abelhas utilizam o melato (substância resultante do processamento da seiva da aroreira por purgões, que adicionam enzimas específicas e modificam os açúcares do mel) como alternativa ao néctar natural.
O resultado é um mel com menos glicose e frutose – o que faz com que ele não se cristalize – e a presença de dos trissacarídeos melezitose e erlose, não encontrados no mel floral. Além disso, a pesquisa da Funed aponta propriedades medicinais particulares ao mel, como ação antimicrobiana.


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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