Varzelândia faz história na saúde: mutirão com mais de mil exames marca encerramento do Novembro Azul e confirma a revolução liderada pelo prefeito Amâncio Oliva

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Varzelândia encerrou novembro com um feito memorável e que já entra para a história da saúde pública do município. A Prefeitura, por meio da Administração Do Povo Para o Povo, liderada pelo prefeito Amâncio Oliva, e sob a condução técnica e estratégica do secretário municipal de Saúde, Dr. Luiz Henrique Rabelo, realizou no último sábado do mês de novembro o maior mutirão de prevenção ao câncer de próstata já registrado na cidade. A ação, que marcou o encerramento do Novembro Azul, mobilizou todas as equipes da Secretaria Municipal de Saúde e alcançou um resultado extraordinário: mais de mil exames de PSA realizados, número nunca antes visto em Varzelândia. Um mutirão histórico: prevenção, acolhimento e acesso garantido Durante toda a última semana de novembro, a Secretaria de Saúde intensificou as ações voltadas ao cuidado da saúde do homem. O grande mutirão do sábado reuniu profissionais de todos os PSFs da zona urbana e rural, assegurando que nenhum cidadão ficasse de fora. Foram ofe...

Jaíba sofre com criminalidade

No último dia 8, militares foram acionados para prender suspeitos de roubo a farmácia
(O Tempo) De um lado, a formação do maior projeto de cultivo irrigado da América Latina. De outro, a violência crescente combinada com a falta de estrutura em segurança pública. As duas situações são vivenciadas pelos moradores de Jaíba, no Norte de Minas, que não têm sequer uma cadeia ou um fórum para agilizar os processos de prisão. Na delegacia e no posto da Polícia Militar (PM), faltam viaturas para atender as ocorrências, e o déficit do efetivo passa de cem policiais.
“Tudo isso em um município que tem recebido cada vez mais imigrantes e empresas de fora, atraídos pela fruticultura”, pondera o presidente do Conselho de Segurança Pública de Jaíba (Consep), César Luiz da Silva. Só de janeiro a julho deste ano, a cidade já teve 11 homicídios, quase o total registrado em todo o ano passado – 13 assassinatos. A taxa foi de 3,27 mortes para cada 10 mil habitantes, índice que é, proporcionalmente, duas vezes maior que o registrado no mesmo período em Belo Horizonte, que teve 380 assassinatos e taxa de 1,6.
Já os crimes violentos em geral chegaram a 48 ocorrências, o que também se aproxima do total registrado em 2012 (51) e supera o de 2011 (47). Diante da situação, os moradores resolveram investir em soluções com recursos próprios. Das quatro viaturas da Polícia Militar que estavam estragadas, uma já foi consertadas e outras duas estão em manutenção. Duas motos também passaram pela revisão e já circulam.
As melhorias foram viabilizadas com apoio de associações e empresas. A Associação Regional de Proteção do Meio Ambiente (Arpa) fez doação de R$ 6.800, por meio de parceria com a Polícia Militar Ambiental, para reformar um carro da corporação. Já a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) fez um empréstimo de R$ 2.030 ao Consep para o conserto das duas motocicletas. “A PM estava rodando com uma viatura só, que tinha a roda quebrada. Não tinha jeito de a polícia trabalhar”, relatou Silva.
O comandante da 238º Companhia da PM de Jaíba, Ricardo Rondinele, diz que a situação melhorou com o apoio da comunidade. No entanto, a falta de efetivo e de uma comarca na cidade dificulta o trabalho. Atualmente, o município tem 22 policiais militares e nove civis, o que soma 31 agentes. Seguindo o parâmetro da Organização das Nações Unidas (ONU), que recomenda um policial para cada 250 habitantes, o déficit em Jaíba seria de 103 policiais.
Isso sem contar o policiamento no projeto Jaíba, que fica a cerca de 50 km da cidade e já concentra cerca de 25 mil pessoas, entre trabalhadores e residentes. “São cinco policiais para fazer frente a uma área enorme, com várias empresas e vilas. Não temos como manter o policiamento 24 horas”, alertou Rondinele.
Único delegado da cidade, Breno Itamar de Oliveira afirmou que o problema maior da Polícia Civil é a falta de cadeia, de fórum e de um centro para menores infratores. “É muito difícil reduzir a violência desse jeito. A gente prende, e logo o criminoso está solto”, concluiu o policial.

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