ABANORTE faz visita técnica ao Japão
( Por Camila Guimarães) União de esforços e qualidade: investimentos necessários na hora de produzir frutas
Seja no Brasil ou no Japão, os termos qualidade e união sobressaem quando o assunto é o comércio fruticultor.
O Engenheiro Agrônomo e Consultor de Frutas, Marcelo Leite Meireles, junto com integrantes de entidades como Epamig e Emater, representou a Associação Central dos Fruticultores do Norte de Minas - ABANORTE em uma visita técnica ao Japão para participar do treinamento de “Controle de Qualidade na Pós-Colheita e Marketing.” A visita teve como objetivo conhecer os métodos japoneses dentro da fruticultura, podendo assim, programar e, implementar ações que contribuam para o desenvolvimento da fruticultura na Região do Jaíba.
Durante a visita, eles puderam conhecer lavouras de uva, maçã e cereja além de entenderem o processo de plantio, colheita e pós - colheita dessas e outras frutas. Segundo Marcelo um dos aspectos que chamou a atenção foi o cuidado que os japoneses têm para produzir uma fruta de qualidade. “Eles possuem uma cuidado individual com cada fruta para que ela não sofra nenhum dano, seja por meio de doenças ou danos mecânicos, na hora de transportar por exemplo. No plantio, eles cuidam do pé para que ele não sofra com chuvas ou doenças. No transporte, eles embalam com caixas de papelão, por ser essa a embalagem mais indicada e propícia para a fruta. Isso faz agente enxergar que aqui no Brasil, ainda precisamos melhorar bastante o trato aos nossos produtos se quisermos ter um fruto com qualidade e atingir novos mercados, sejam eles internos e externos.”
No Japão, outro ponto chamou a atenção dos visitantes: o fato da população conhecer e valorizar as frutas produzidas no país. “Se você perguntar a qualquer japonês alguma informação sobre uma fruta produzida na região onde mora, como a uva, por exemplo, ele sabe te dizer onde ela foi plantada, qual o tipo de uva mais importante pra eles, qual a mais vendida, a mais apreciada e de qual cruzamento ela é originada. Isso acontece por que aquela uva é fonte de vida da família dele, visto que essa é uma atividade de sobrevivência em muitas regiões do Japão.” Marcelo relata também, a maneira excepcional de divulgação dessas frutas, sejam em eventos, supermercados ou em hotéis, onde elas ficam expostas para os hóspedes e futuros consumidores. “Quando você chega a um hotel, você vê as frutas em mostruários com todas as informações de origem e consumo, assim como nos supermercados. Elas são colocadas de maneira organizada para não encostarem uma na outra e não terem nenhum defeito. Isso faz com que você aprecie a fruta e queira consumi-la.”
Na visão de Meireles, toda essa qualidade é permitida por que os Japoneses falam uma “única língua”: todos se preocupam com a fruticultura de maneira conjunta, trabalhando unidos para o desenvolvimento e crescimento dessa atividade no país. “Seja o governo investindo na eficiência do transporte, e na qualidade da malha ferroviária e rodoviária, sejam os pesquisadores buscando melhorias, os produtores investindo em ações de qualidade durante a colheita e pós - colheita. Eles trabalham juntos para alcançar esses objetivos. E isso é um dos fatores fundamentais que temos que ter no Norte de Minas.”
Analisando as ações da fruticultura norte mineira, o agrônomo acredita que o produtor precisa ter mais consciência em relação aos métodos que vem adotando. “O produtor norte mineiro tem que se conscientizar e começar a comparar a qualidade da fruta dentro da sua própria lavoura. São pequenas ações dentro da fazenda dele – que não necessitam de muitos recursos – que permitem que ele colha e venda frutas com mais qualidade. Se ele mudar hábitos e procurar se unir com cooperativas e associações que ajudam nesse processo, ele ganha força na venda do produto. Por exemplo: se ele não tem condições de embalar devidamente a fruta, ele passará a ter esse produto embalado com qualidade quando tiver o apoio de outros produtores associados que saibam realizar esse procedimento.” Diz Marcelo.
Como mensagem, Marcelo lembra que os produtores não podem esperar para “sentir no bolso” as exigências do mercado. Ele precisa investir cada dia mais na qualidade do produto vendido para se manter no mercado sem ter prejuízos. “Fica nítido que a concorrência é grande no mercado fruticultor. Vimos no Japão à importância que eles dão pra cada região produtora de frutas sendo que cada uma delas quer produzir um fruto melhor do que a outra. Temos que ser assim aqui também. Devemos valorizar nossos produtos e buscar parcerias que proporcionem o desenvolvimento da nossa região se quisermos ganhar essa corrida que é o comércio da fruticultura, onde cada local do país busca produzir com eficiência e qualidade.” Conclui.
Seja no Brasil ou no Japão, os termos qualidade e união sobressaem quando o assunto é o comércio fruticultor.
O Engenheiro Agrônomo e Consultor de Frutas, Marcelo Leite Meireles, junto com integrantes de entidades como Epamig e Emater, representou a Associação Central dos Fruticultores do Norte de Minas - ABANORTE em uma visita técnica ao Japão para participar do treinamento de “Controle de Qualidade na Pós-Colheita e Marketing.” A visita teve como objetivo conhecer os métodos japoneses dentro da fruticultura, podendo assim, programar e, implementar ações que contribuam para o desenvolvimento da fruticultura na Região do Jaíba.
Durante a visita, eles puderam conhecer lavouras de uva, maçã e cereja além de entenderem o processo de plantio, colheita e pós - colheita dessas e outras frutas. Segundo Marcelo um dos aspectos que chamou a atenção foi o cuidado que os japoneses têm para produzir uma fruta de qualidade. “Eles possuem uma cuidado individual com cada fruta para que ela não sofra nenhum dano, seja por meio de doenças ou danos mecânicos, na hora de transportar por exemplo. No plantio, eles cuidam do pé para que ele não sofra com chuvas ou doenças. No transporte, eles embalam com caixas de papelão, por ser essa a embalagem mais indicada e propícia para a fruta. Isso faz agente enxergar que aqui no Brasil, ainda precisamos melhorar bastante o trato aos nossos produtos se quisermos ter um fruto com qualidade e atingir novos mercados, sejam eles internos e externos.”
No Japão, outro ponto chamou a atenção dos visitantes: o fato da população conhecer e valorizar as frutas produzidas no país. “Se você perguntar a qualquer japonês alguma informação sobre uma fruta produzida na região onde mora, como a uva, por exemplo, ele sabe te dizer onde ela foi plantada, qual o tipo de uva mais importante pra eles, qual a mais vendida, a mais apreciada e de qual cruzamento ela é originada. Isso acontece por que aquela uva é fonte de vida da família dele, visto que essa é uma atividade de sobrevivência em muitas regiões do Japão.” Marcelo relata também, a maneira excepcional de divulgação dessas frutas, sejam em eventos, supermercados ou em hotéis, onde elas ficam expostas para os hóspedes e futuros consumidores. “Quando você chega a um hotel, você vê as frutas em mostruários com todas as informações de origem e consumo, assim como nos supermercados. Elas são colocadas de maneira organizada para não encostarem uma na outra e não terem nenhum defeito. Isso faz com que você aprecie a fruta e queira consumi-la.”
Na visão de Meireles, toda essa qualidade é permitida por que os Japoneses falam uma “única língua”: todos se preocupam com a fruticultura de maneira conjunta, trabalhando unidos para o desenvolvimento e crescimento dessa atividade no país. “Seja o governo investindo na eficiência do transporte, e na qualidade da malha ferroviária e rodoviária, sejam os pesquisadores buscando melhorias, os produtores investindo em ações de qualidade durante a colheita e pós - colheita. Eles trabalham juntos para alcançar esses objetivos. E isso é um dos fatores fundamentais que temos que ter no Norte de Minas.”
Analisando as ações da fruticultura norte mineira, o agrônomo acredita que o produtor precisa ter mais consciência em relação aos métodos que vem adotando. “O produtor norte mineiro tem que se conscientizar e começar a comparar a qualidade da fruta dentro da sua própria lavoura. São pequenas ações dentro da fazenda dele – que não necessitam de muitos recursos – que permitem que ele colha e venda frutas com mais qualidade. Se ele mudar hábitos e procurar se unir com cooperativas e associações que ajudam nesse processo, ele ganha força na venda do produto. Por exemplo: se ele não tem condições de embalar devidamente a fruta, ele passará a ter esse produto embalado com qualidade quando tiver o apoio de outros produtores associados que saibam realizar esse procedimento.” Diz Marcelo.
Como mensagem, Marcelo lembra que os produtores não podem esperar para “sentir no bolso” as exigências do mercado. Ele precisa investir cada dia mais na qualidade do produto vendido para se manter no mercado sem ter prejuízos. “Fica nítido que a concorrência é grande no mercado fruticultor. Vimos no Japão à importância que eles dão pra cada região produtora de frutas sendo que cada uma delas quer produzir um fruto melhor do que a outra. Temos que ser assim aqui também. Devemos valorizar nossos produtos e buscar parcerias que proporcionem o desenvolvimento da nossa região se quisermos ganhar essa corrida que é o comércio da fruticultura, onde cada local do país busca produzir com eficiência e qualidade.” Conclui.
Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com
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