Estado vai ganhar 10 mil cisternas para captar água da chuva

(Por Celso Martins) Minas Gerais vai ganhar 10 mil cisternas de polietileno. Isso será possível por meio de um acordo de cooperação técnica firmado entre o Ministério da Integração Nacional e o Governo de Minas Gerais. A cooperação faz parte do Programa Água para Todos, que visa universalizar o acesso à água para as comunidades rurais dispersas do semiárido.
O Estado já ganhou 19 mil reservatórios que beneficiaram comunidades do Norte de Minas.
Serão instalados 6.388 reservatórios em cidades indicadas pelo estado e 3.612 no município em Montes Claros. O acordo foi publicado nesta terça-feira (25) no Diário Oficial da União. Ele estabelece a realização de trabalhos integrados entre o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) - órgão vinculado ao Ministério da Integração Nacional - e o Governo de Minas Gerais para implantação das cisternas.
Cada cisterna tem capacidade de armazenar 16 mil litros de água, captada por meio de calhas instaladas nos telhados das casas, nos períodos de chuva. A tecnologia utilizada permite que a água armazenada nas cisternas esteja apta para consumo humano.
"O Programa Água para Todos está, a cada dia, ampliando o acesso à água das populações mais carentes no Brasil. Uma ação coordenada entre os diferentes entes governamentais e sociedade civil que trata o problema com novas tecnologias", afirma Sérgio Castro, secretário de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional.
Foram liberados nesta terça-feira (25) mais R$ 800 mil para custear o trabalho social realizado pelo Programa Água para Todos, em Minas Gerais, desde 2012. Com esse aporte, o volume de recursos para ações de cadastramento e capacitação das famílias em relação ao uso das cisternas de polietileno já soma R$ 10,2 milhões.
O Programa Água para Todos foi criado em 2011. Foram instaladas 322 mil cisternas no semiárido. A meta é entregar 750 mil até 2014. Também estão sendo implantados kits de irrigação, sistemas de abastecimento de água e barreiros. Coordenada pelo Ministério da Integração Nacional, a estratégia conta com apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, do Ministério do Meio Ambiente, da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), do Banco do Nordeste (BNB) e da Fundação Banco do Brasil (FBB).

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