Munido de provas, delegado diz que versão da PM de Jaíba não condiz com a verdade

(Jaíba em Dia) O Delegado de Polícia Civil Doutor Breno Itamar (foto), lotado a princípio na delegacia da cidade de Jaíba, mas que exaustivamente também responde por plantões na DEPOL da cidade de Janaúba, recebeu a reportagem do Jornal Jaíba em Dia e do Jornal Gorutuba na tarde do dia 27 de Março deste ano, onde com referência a sua possível omissão praticamente alegada pela PM de Jaíba sobre a soltura de um suspeito de um bárbaro homicídio praticado no núcleo Seccional II do Projeto Jaíba, relatou que as versões apresentadas pela Polícia Militar jaibense no boletim de ocorrência policial lavrado em 18 do mesmo mês, não condizem com a veracidade dos fatos, em que se menciona que o autor teria sido liberado pelo mesmo sem sequer prestar depoimento na DEPOL de Janaúba onde naquela madrugada “Breno” atendia. A PM alega que na madrugada do dia 18, teve que aguardar mais de três horas para que o delegado de plantão recebesse o suspeito do crime que já havia sido preso por militares da localidade de Mocambinho, isso, juntamente com a “arma” utilizada que veio a tirar a vida do seu algoz, mas o delegado não compareceu. Ato contínuo, a PM enfatizou ainda que o autor, foi posto em liberdade pelo aludido delegado através de um simples telefonema daquela autoridade aos policiais de plantão, sem sequer ouvi-lo em depoimento, sendo os PMs que o conduziram obrigados a retornarem com o mesmo até a cidade de Mocambinho onde foi posto em liberdade. Este episódio ganhou popularidade negativa e repúdio da sociedade de Jaíba, sendo que alguns deputados estaduais de Minas logo após o ocorrido, formaram uma espécie de comissão parlamentar para entre outros fins ouvir os policiais envolvidos e pedir ou não a punição do delegado. Conforme Breno Itamar, que nos apresentou as provas documentais, que segundo ele justificam a sua conduta legal, o autor foi apresentado pela PM quase três dias após  o cometimento do delito, sendo portanto, pela lei, ilegal a sua prisão em flagrante, vez que a PM não deu prosseguimento ininterrupto ao rastreamento com o fito de localizar e prender o suspeito. No mesmo passo, disse o delegado que os horários de apresentação do suspeito pela PM e o horário respectivamente do término do seu depoimento, são suficientes para provar que os militares equivocaram em suas alegações, não incindindo desta forma ainda, em qualquer tipo de omissão da sua parte, antes seguindo este (Breno) apenas oque prevê a Constituição Federal, mas que no cumprimento do seu dever, ainda no dia 18 solicitou ao poder judiciário da comarca de Manga, a prisão do suspeito, tendo este juntamente com uma equipe de policiais civis de Jaíba, entre eles os agentes Antônio e Farley, logrado êxito na captura do mesmo, no dia 20, o qual agora se encontra preso a disposição da justiça, na cadeia pública da cidade de Manga.