PRF prende quadrilha em Oliveira e recupera diamantes avaliados em R$ 1 milhão que foram roubados em Montes Claros



A Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Oliveira interceptou uma quadrilha com cinco pessoas, sem idades informadas, e recuperou um carregamento de pedras preciosas avaliado em, aproximadamente, R$ 1 milhão. As pedras foram roubadas em Montes Claros. Os suspeitos foram presos no km 609, da BR-381, nesta sexta-feira (10).

A operação teve apoio da Polícia Militar (PM) que repassou para PRF informações detalhadas sobre o assalto ocorrido nesta quinta-feira (9), em Montes Claros. Os diamantes foram roubados de uma pessoa que negociou a compra das pedras com os suspeitos.

Operação
A PRF informou que, com base nas informações recebidas, a equipe conseguiu identificar o possível veículo utilizado pela quadrilha, um Fiat Uno Prata, e o trajeto que o grupo faria com destino ao Estado de São Paulo.

Abordagem
Na manhã desta sexta-feira (10) os policiais conseguiram realizar a abordagem do veículo suspeito, recuperaram as pedras preciosas roubadas e prenderam os cinco pessoas do sexo masculino que estavam no veículo. Todos os detidos apresentam extensa ficha criminal, com vários tipos de crimes cometidos, como pontuou a PRF.

A ocorrência foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil em Belo Horizonte, que continuará as investigações.

Roubo
De acordo com informações do G1 Grande Minas, o roubo das pedras preciosas ocorreu na quinta-feira (9) quando o dono negociava a venda dos diamantes com os suspeitos. A Polícia Militar prendeu um suspeito e ainda procurava por outros envolvidos.

O subtenente Marcelo de Oliveira explicou que os suspeitos combinaram um encontro, no Centro, com o proprietário das pedras preciosas.

"O dono dos diamantes chegou em uma lanchonete e os quatro, então, por segurança, foram a um escritório, localizado em frente, finalizar a venda. Ele conta que, em dado momento, um dos compradores sacou uma arma e anunciou um assalto e amarrou os demais", disse.

Segundo a PM, a situação pode ter sido forjada e as três pessoas podem ter ligação com o assalto. O preso seria o responsável por articular o encontro dos dois supostos compradores com a vítima. Ele levantou suspeitas ao apresentar informações desconexas à polícia.

"Ele chegou a falar que foi fazer o negócio de ônibus, negócio de um milhão de reais. Falou várias versões sobre a hospedagem dos dois supostos compradores na cidade, a origem e o histórico deles. As afirmações não se sustentam. Ele foi amarrado também e se passou por vítima, o que é duvidoso”.

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