Janaúba e Nova Porteirinha: Projeto Gorutuba sofre grande perda de água por danos nos canais

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Canal do Projeto Gorutuba danificado pela ação do tempo causa grande perda de água crédito: DIG/divulgação (Por Luiz Ribeiro, EM) O Projeto de Irrigação do Gorutuba, localizado entre os municípios de Janaúba e Nova Porteirinha, no Norte de Minas Gerai s , está com seu canal principal e tubulação danificados pela ação do tempo, causando o desperdício de aproximadamente 70 mil litros de água por dia devido aos vazamentos. Com isso, cerca de 30% do projeto está parado, o que representa prejuízo para a produção de frutas e para a economia regional. A situação foi levada ao ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, pela prefeita de Nova Porteirinha, Elbe Brandão. Ela apresentou um pedido ao Governo Federal para a liberação de cerca de R$ 142 milhões destinados às obras de reparo no perímetro irrigado, que atualmente envolve 260 produtores. O Norte de Minas  Gerai s  é uma região historicamente castigada pela seca. O Projeto Gorutuba, viabilizado com água ca...

São Francisco: Consumidores ganham indenização por terem bebido água contaminada por cadáver

Moradores reclamavam do cheiro e da textura da água,
mas Copasa atestou que não houve contaminação
(R7) Dois moradores de São Francisco, no norte de Minas, devem ser indenizados pela Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) em R$ 3.000 cada por terem bebido água que passou por um reservatório onde foi jogado um cadáver. A decisão foi divulgada pelo Superior Tribunal de Justiça nesta sexta-feira (26).
Os consumidores entraram com a ação alegando que no dia 7 de abril de 2011 a polícia encontrou restos de um corpo em decomposição dentro do reservatório da água que era distribuída em São Francisco, cidade com 53 mil habitantes. Matérias publicadas na época indicam que a população reclamava do cheiro e da textura da água dias antes do corpo ser encontrado na caixa d´água, com capacidade para 600 mil litros de água.
As vísceras humanas estavam no reservatório há mais de seis meses, segundo a perícia. Durante todo esse tempo, segundo os moradores, a cidade foi submetida a água contaminada com restos do cadáver.
Em sua defesa, a Copasa alegou que a qualidade da água não foi afetada. Em primeira instância, a empresa obteve ganho de causa. O Tribunal de Justiça confirmou a setença, apontando que não houve provas de que a água estava devidamente contaminada.
Os advogados recorreram ao STJ, que fixou a condenação por danos morais em R$ 3.000 para cada um dos dois reclamantes. Para  o relator do recurso, ministro Humberto Martins, houve falha no dever de vigilância do reservatório. Segundo o ministro, se o corpo se decompôs no reservatório, a água certamente foi contaminada durante um período.
"É inegável, diante de tal fato, a ocorrência de afronta à dignidade da pessoa humana, consistente no asco, angústia, humilhação,  impotência da pessoa que toma ciência de que consumiu água contaminada por cadáver em avançado estágio de decomposição. Sentimentos que não podem ser confundidos com o mero dissabor cotidiano", sustentou o ministro.
Procurada pelo R7, a assessoria de imprensa da Copasa informou que o setor jurídico só voltará do plantão na próxima segunda-feira (29), quando poderá se pronunciar sobre o caso.

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