Em menos de oito meses, prefeito Amâncio Oliva transforma infraestrutura de Varzelândia e prepara Parque de Vaquejada para grandes eventos

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Varzelândia vive um momento de mudanças significativas sob a gestão do prefeito Amâncio Oliva, que em menos de oito meses à frente do Executivo municipal já apresenta resultados visíveis. Entre as iniciativas, destacam-se a modernização da iluminação pública e obras estruturantes em um dos principais espaços de lazer e tradição da cidade: o Parque de Vaquejada Vicente Martins Pereira. Após dar início à troca das luminárias em diversos pontos da cidade — ação que visa melhorar a visibilidade, aumentar a segurança e reduzir custos com energia —, a Prefeitura direcionou esforços para a pavimentação da pista e da entrada do parque. A obra, segundo a administração, não é apenas estética, mas estratégica para garantir melhor fluxo de pessoas e veículos durante eventos, evitando transtornos comuns em períodos de grande público. A entrega da nova estrutura ocorre em momento oportuno: durante o s  Tradicionais Festejos do Senhor Bom Jesus 2025, que acontecerá entre os dias 15 e 17 de agosto...

Família denuncia descaso da polícia após desaparecimento de diretor do fórum da cidade de Manga

A família do diretor do fórum da cidade de Manga, no Norte de Minas, denuncia o descaso das autoridades para apurar o desaparecimento de Álvaro Rocha de Farias, de 31 anos. Segundo familiares, quatro pessoas foram presas suspeitas de matar o advogado. Uma delas, inclusive, teria confessado o crime. No entanto, o corpo ainda não foi localizado e os acusados correm risco de serem soltos.
De acordo com o advogado da família, Silvino Lino, Álvaro é funcionário do Tribunal de Justiça e, devido sua competência, foi promovido a diretor do fórum. Ele está desaparecido desde 23 de maio. "O carro dele foi encontrado uma semana depois do sumiço, em um mato, com as luzes ainda acessas. Até hoje o carro não foi periciado", denuncia.
Durante as investigações, quatro pessoas foram presas suspeitas de matar o diretor. Todas teriam envolvimento com o tráfico de drogas. Uma delas, inclusive, teria confessado o crime. Trata-se de um traficante preso em Itacarambi, na mesma região. "Um dos suspeitos confessou que matou o Álvaro, mas a delegada não obriga ele a dizer onde está o corpo", afirma. Uma mulher identificada apenas como Maria Aparecida, apontada como mandante do crime, também foi presa. "Essa mulher é conhecida na cidade como Cida. Ela é dita como mandante. A família me disse que a delegada está querendo soltá-la", conta o advogado.
Inconformados com a demora da Polícia Civil em solucionar o caso, cerca de 3.000 moradores da cidade fizeram uma manifestação, na semana passada, pedindo providências da delegada. "A delegada não quer receber a gente. A manifestação foi para mostrar a inoperância da polícia, tendo em vista que um dos réus já confessou. A delegada é tão despreparada que chegou a chamar o pai e a mãe do Álvaro, porque o réu só ia falar onde estava o corpo na frente deles. Isso não se faz! Ela percebeu o absurdo e desistiu", conta. Durante a manifestação, a delegada ameaçou instaurar inquérito contra os manifestantes.

Outro lado
A delegada Irani Gil dos Santos afirma que Álvaro era usuário de drogas, o que pode ter motivado o desaparecimento ou até mesmo morte por overdose. "A família não confirma, mas isso não é novidade para ninguém. Ele era usuário de drogas, mas não acredito que tenha sido assassinado porque ele era amigo dos traficantes. Para mim, ele pode ter tido uma overdose e, quem estava com ele, por desespero - para não assumir a responsabilidade - escondeu o corpo", diz a delegada.
Ainda segundo a delegada, o caso ainda é investigado como desaparecimento. "Não houve confissão. Não tem nada disso. O que houve foi uma coincidência. Todos os homens que foram presos são traficantes, mas ainda não tem nada confirmado".
Para Irani, a família demorou a procurar a polícia. "Ele tinha costume de desaparecer e voltar para casa. Por isso a família demorou a dar queixa". Sobre a perícia no carro, ela afirma que o veículo foi descaracterizado. "O carro estava na estrada e foi recolhido pela família. Quando a gente foi periciar, já havia perdido a prova do crime", afirma.
A delegada nega qualquer intervenção na manifestação, mas diz que uma das manifestantes a ofendeu na internet e vai responder judicialmente por isso. "Uma moça se excedeu nos comentários na internet. Ela me chamou de delegada fraquinha e que eu estava com má vontade. Vou entrar com uma ação judicial contra ela", conclui.


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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