Varzelândia faz história na saúde: mutirão com mais de mil exames marca encerramento do Novembro Azul e confirma a revolução liderada pelo prefeito Amâncio Oliva

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Varzelândia encerrou novembro com um feito memorável e que já entra para a história da saúde pública do município. A Prefeitura, por meio da Administração Do Povo Para o Povo, liderada pelo prefeito Amâncio Oliva, e sob a condução técnica e estratégica do secretário municipal de Saúde, Dr. Luiz Henrique Rabelo, realizou no último sábado do mês de novembro o maior mutirão de prevenção ao câncer de próstata já registrado na cidade. A ação, que marcou o encerramento do Novembro Azul, mobilizou todas as equipes da Secretaria Municipal de Saúde e alcançou um resultado extraordinário: mais de mil exames de PSA realizados, número nunca antes visto em Varzelândia. Um mutirão histórico: prevenção, acolhimento e acesso garantido Durante toda a última semana de novembro, a Secretaria de Saúde intensificou as ações voltadas ao cuidado da saúde do homem. O grande mutirão do sábado reuniu profissionais de todos os PSFs da zona urbana e rural, assegurando que nenhum cidadão ficasse de fora. Foram ofe...

Família denuncia descaso da polícia após desaparecimento de diretor do fórum da cidade de Manga

A família do diretor do fórum da cidade de Manga, no Norte de Minas, denuncia o descaso das autoridades para apurar o desaparecimento de Álvaro Rocha de Farias, de 31 anos. Segundo familiares, quatro pessoas foram presas suspeitas de matar o advogado. Uma delas, inclusive, teria confessado o crime. No entanto, o corpo ainda não foi localizado e os acusados correm risco de serem soltos.
De acordo com o advogado da família, Silvino Lino, Álvaro é funcionário do Tribunal de Justiça e, devido sua competência, foi promovido a diretor do fórum. Ele está desaparecido desde 23 de maio. "O carro dele foi encontrado uma semana depois do sumiço, em um mato, com as luzes ainda acessas. Até hoje o carro não foi periciado", denuncia.
Durante as investigações, quatro pessoas foram presas suspeitas de matar o diretor. Todas teriam envolvimento com o tráfico de drogas. Uma delas, inclusive, teria confessado o crime. Trata-se de um traficante preso em Itacarambi, na mesma região. "Um dos suspeitos confessou que matou o Álvaro, mas a delegada não obriga ele a dizer onde está o corpo", afirma. Uma mulher identificada apenas como Maria Aparecida, apontada como mandante do crime, também foi presa. "Essa mulher é conhecida na cidade como Cida. Ela é dita como mandante. A família me disse que a delegada está querendo soltá-la", conta o advogado.
Inconformados com a demora da Polícia Civil em solucionar o caso, cerca de 3.000 moradores da cidade fizeram uma manifestação, na semana passada, pedindo providências da delegada. "A delegada não quer receber a gente. A manifestação foi para mostrar a inoperância da polícia, tendo em vista que um dos réus já confessou. A delegada é tão despreparada que chegou a chamar o pai e a mãe do Álvaro, porque o réu só ia falar onde estava o corpo na frente deles. Isso não se faz! Ela percebeu o absurdo e desistiu", conta. Durante a manifestação, a delegada ameaçou instaurar inquérito contra os manifestantes.

Outro lado
A delegada Irani Gil dos Santos afirma que Álvaro era usuário de drogas, o que pode ter motivado o desaparecimento ou até mesmo morte por overdose. "A família não confirma, mas isso não é novidade para ninguém. Ele era usuário de drogas, mas não acredito que tenha sido assassinado porque ele era amigo dos traficantes. Para mim, ele pode ter tido uma overdose e, quem estava com ele, por desespero - para não assumir a responsabilidade - escondeu o corpo", diz a delegada.
Ainda segundo a delegada, o caso ainda é investigado como desaparecimento. "Não houve confissão. Não tem nada disso. O que houve foi uma coincidência. Todos os homens que foram presos são traficantes, mas ainda não tem nada confirmado".
Para Irani, a família demorou a procurar a polícia. "Ele tinha costume de desaparecer e voltar para casa. Por isso a família demorou a dar queixa". Sobre a perícia no carro, ela afirma que o veículo foi descaracterizado. "O carro estava na estrada e foi recolhido pela família. Quando a gente foi periciar, já havia perdido a prova do crime", afirma.
A delegada nega qualquer intervenção na manifestação, mas diz que uma das manifestantes a ofendeu na internet e vai responder judicialmente por isso. "Uma moça se excedeu nos comentários na internet. Ela me chamou de delegada fraquinha e que eu estava com má vontade. Vou entrar com uma ação judicial contra ela", conclui.


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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